Urso-polar O urso-polar (nome científico: Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é uma espécie de mamífero carnívoro da família Ursidae encontrada no círculo polar Ártico. Ele é o maior carnívoro terrestre conhecido e também o maior urso, juntamente com o urso-de-kodiak, que tem aproximadamente o mesmo tamanho. Embora esteja relacionado com o urso-pardo, esta espécie evoluiu para ocupar um estreito nicho ecológico, com muitas características morfológicas adaptadas para as baixas temperaturas, para se mover sobre neve, gelo e na água, e para caçar focas, que compreende a maior porção de sua dieta. A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), com oito das dezenove subpopulações em declínio. Entre as ameaças que atingem o urso estão o desenvolvimento da região com a exploração de petróleo e gás natural, contaminação por poluentes, caça predatória e efeitos da mudança climática no habitat. Por centenas de anos, o urso-polar têm sido uma figura chave na vida cultural, espiritual e material dos povos indígenas do Ártico, aparecendo em muitas lendas e contos desses povos Destribuição geográfica e habitat O urso-polar é encontrado no círculo polar ártico e áreas continentais adjacentes. A área de distribuição inclui territórios em cinco países: Dinamarca (Groenlândia), Noruega (Svalbard), Rússia, Estados Unidos (Alasca) e Canadá.Os limites meridionais de sua distribuição são determinados pela disposição anual do gelo flutuante e do gelo permanente durante o inverno. A espécie têm sido registrada ao norte até 88º e ao sul até a ilha St. Matthew e ilhas Pribilof, no mar de Bering, e baía de James e ilha de Terra Nova, no Canadá. Avistamentos esporádicos são relatados em Berlevåg na Noruega continental e nas ilhas Kurilas no mar de Okhotsk.Além disso, animais errantes ocasionalmente chegam na Islândia. Na décadas de 1960 e 1970, os pesquisadores começaram a obter informações sobre a estrutura das populações de urso-polar dispersas por todo o Ártico e sobre a movimentação realizada pelos mesmos.Em 1993, durante o encontro da "IUCN's Polar Bear Specialist Group", a primeira tabela oficial da situação dessas populações foi formalizada com reconhecimento de quinze subpopulações.Em 2009, um total de dezenove subpopulações foram reconhecidas. Estes grupos reconhecidos devido a uma fidelidade sazonal à algumas áreas em particular, são geneticamente similares,não havendo evidências de que algum grupo tenha evoluído separadamente por períodos significativos de tempo.