[hr] [hr] LAYS, 24 anos, estudante de Direito e ex-vendedora da Boticário "Uma mulher entrou na loja, e eu disse: Olá, boa noite! Tudo bem? Dei as saudações normalmente, como atendo todo e qualquer cliente. Ela olha pra mim com uma cara de nojo e diz: Não gosto de ser atendida por pessoas de "cor". As pessoas que me conhecem sabem e/ou imaginam como eu agiria, com no mínimo 200 pedras na mão, porém eu jamais havia sofrido esse tipo de preconceito ("cor" da pele). Eu simplesmente a ignorei, e fiquei em estado de choque por alguns minutos. Depois, quando as lágrimas desceram, a gerente perguntou o que havia ocorrido, e eu contei a história. Ela vira pra mim e diz: 'Nossa, nunca vi isso em tanto tempo de empresa. Por que você não me disse? Você poderia ter chamado uma das meninas LOIRAS pra atender, ou falava pra ela: OK, irei chamar uma consultora LOIRA, pra lhe atender'. Eu não sei ainda com quem ou com qual eu fico mais chocada/indignada: com o ser humano que tem preconceito, ou com o ser humano que de uma certa forma apóia isso? É... o ser humano ainda consegue me surpreender". [hr]