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Olá a todos, trago-lhes hoje uma análise do
game
Silent Hill, espero que gostem.
Data de Lançamento: 31 de janeiro de 1999
Projetista: Keiichiro Toyama
Desenvolvedores: Konami, Team Silent
Gênero: Survival Horror
Modo: Um jogador
Plataforma: Playstation
Silent Hill possui uma história tão envolvente e complexa, juntamente com um terror demasiado hiperbólico, e é isso que torna o jogo tão especial para mim e muitos fãs.
Enfim,
Silent Hill é uma cidade americana fictícia, conhecida por ter um ambiente relativamente agradável, pois há 7 anos atrás houve um terrível culto organizado pela cidade, onde uma garotinha chamada
Alessa Gillespie teve sua vida tirada, pois acreditavam fielmente que ela era uma bruxa, agora Alessa assombra a cidade até os dias de hoje, de uma forma bem sinistra.
Harry Mason, o protagonista do jogo, junto com sua esposa
Jodie Mason, adotaram um bebê que foi abandonado na estrada, uma garotinha que passaram a chamar de
Cheryl Mason. Porém algum tempo depois, Jodie veio a óbito devido a uma doença. Assim 4 anos se passaram, mas Harry ainda sofria com seu luto, Cheryl vendo a tristeza do pai, implorava para que ele tirasse alguns dias de folga em
Silent Hill, logo ele aceita a sugestão, mal sabendo que foi a pior decisão de sua vida.
Durante o trajeto para a cidade, o carro apresentou alguns problemas, fazendo com que chegassem lá apenas a noite. Enquanto dirigia em direção à entrada, Harry vê no meio da estrada a figura de uma garota, atravessando para o outro lado, isso faz com que ele execute um desvio forçado, perdendo o controle do veículo e logo também sua consciência após o impacto que sofreu.
Ao acordar, percebe que sua filha já não está mais dentro do carro, sendo assim, é obrigado a entrar no denso nevoeiro que cobria toda a cidade, não era possível enxergar mais do que cinco metros à sua frente.
Olhando os arredores, Harry percebe que todo o local estava abandonado e enquanto caminhava avistou Cheryl correndo para um beco escuro, não demorou para persegui-la, entrando no beco,
uma sirene ressoa pelo local e o céu se escurece repentinamente, e é nesse momento em que as coisas começam a ficar ainda mais macabras. O ambiente muda completamente, as leis da física parecem não existir mais, o pavimento da rua é
substituído por grades de metal enferrujado, sem nenhum tipo de sustento, as paredes tornam-se sujas, cobertas de sangue e ferrugem, portas que te levam a lugares distantes, aparelhos eletrônicos passam a
funcionar sozinhos, mesmo
sem energia, realmente algo de se arrepiar.
A partir daí, sua busca por Cheryl torna-se seu maior pesadelo, tendo não apenas isso como seu objetivo, mas também a própria sobrevivência. O resto irei deixar para você mesmo descobrir, afinal, não ia ter graça se eu contasse tudo, certo? hehe.
Harry Mason: O protagonista do jogo e pai adotivo de Cheryl.
Cheryl Mason: Filha adotiva de Harry e Jodie Mason, desaparecida após o acidente de carro.
Cybil Bennet: Uma policial que veio até Silent Hill para investigar a perda de comunicação com a cidade. A única aliada de Harry.
Lisa Garland: Uma enfermeira do hospital Alchemilla, muitas vezes encontrada na "dimensão" alternativa de Silent Hill.
Dahlia Gillespie: Mãe de Alessa Gillespie, uma das principais integrantes de um culto da cidade chamado de "A Ordem".
Alessa Gillespie: Filha de Dahlia, teve uma infância sombria, violenta e traumática. Sofria bullying, tortura e abuso, como se isso já não fosse o suficiente, foi morta pelo culto da cidade, isto desencadeou o atual estado distorcido de Silent Hill.
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A cidade é coberta por uma
densa neblina, assim o jogador não poderá ver coisas adiante dele, ou mesmo atrás, desse modo algum inimigo pode te pegar desprevenido a qualquer momento, isso tem a intenção de deixar o jogador tenso e com medo do início ao fim. Do mesmo jeito é feito dentro de construções, sem luz alguma no ambiente, você deve considerar sua
lanterna como sua melhor amiga, no entanto, ela pode ao mesmo tempo
denunciar sua posição.
Vale lembrar que a lanterna não é a única ferramenta de que o jogador depende, tendo também o
mapa e o
rádio a seu dispor. O mapa
não pode ser acessado em locais escuros, isso foi uma característica bem pensada por parte dos produtores. O rádio irá
alertá-lo caso um inimigo esteja se aproximando, fazendo chiados cada vez mais fortes.
A jogabilidade em termos de movimentação é um pouco complicada para aprender logo de início, isso se deve a constante mudança de ângulos na câmera do jogador, mas com o tempo torna-se algo mais fácil de controlar.
Diferente de outros jogos de aventura tradicionais, em que você precisa de um certo item para acessar uma nova área, Silent Hill permite que você
ande livremente pelo mapa, assim como na vida real. De certa forma o jogo força você a explorar todo o local, todas as portas e quartos, e você nunca vai saber o que irá encontrar dentro de um deles, isso é apavorante. Também é importante ressaltar que o mapa é recheado com
enigmas para resolver, muitas das vezes decifrar uma frase, poema ou combinação.
Dependendo das decisões do jogador durante a história, ele pode obter até
5 finais alternativos
Fato interessante: A dificuldade escolhida pelo jogador também irá afetar os enigmas.
A respeito dos inimigos, quando a
sirene toca e você praticamente muda de "dimensão", eles passam a vir em
maiores quantidades e não são tão normais assim, esteja pronto pra encontrar algumas bizarrices como enfermeiras sem rosto, manequins deformados, carrascos com cabeça de pirâmide, entre outras coisas que não consigo descrever. E claro, em meio a isso tudo, o jogo dispõe de uma variedade de armas que podem ser obtidas ao progredir na história.
Era 1999 amigos, não vamos esperar muito, okay?
Porém apesar disso...
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Acredite se quiser, mas esses gráficos foram elogiados pela qualidade naquele tempo.
De acordo com
Keiichiro Toyama, diretor de Silent Hill, este foi o primeiro jogo da época a utilizar efeitos de iluminação desta forma, não só isso mas também a movimentação da câmera, este foi um dos maiores desafios da equipe:
criar tudo do zero, pois eles não tinham exemplos para seguir.
Na minha opinião, foi um feito e tanto para a época.
Os efeitos sonoros conseguem imergir o jogador dentro do cenário, que na maioria das vezes é um silêncio total, destacando os próprios passos e ruídos de criaturas ao redor, também abrindo espaços para "JumpScares" a qualquer momento.
Veja um exemplo:
Aviso: Jumpscare nos 0:26
As músicas originais de Silent Hill foram compostas por
Akira Yamaoka e lançadas no Japão em 5 de março de 1999, pela
Konami Music Entertainment, Inc., que a propósito, são sensacionais, segue algumas de minhas favoritas:
● História;
● Mundo aberto;
● Variedade de inimigos;
● Enigmas desafiadores;
● Originalidade;
● Trilha sonora;
● Terror bem produzido
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● Movimentação complexa;
● Mudança de câmera abrupta causa um pouco de dúvida na direção do jogador;
PSX Nation: 9,1
"Com múltiplos finais, segredos e itens ocultos,
você encontrará a vontade de jogar novamente no fundo do jogo."
GamePro: 9,0
"Um dos recursos mais legais do Silent Hill é seu excelente suporte a Dual Shock: o controle bate
como um coração, batendo mais forte quando você está perto da morte e isso lhe mantém no comando."
IGN: 9,0
"Do soluço de uma criança que não pode ser vista em um corredor da escola manchado de sangue, até o barulho de uma "coisa" invisível sob o chão em que você está, o jogo nunca imerge na previsibilidade. Imagine tudo isso enquanto não consegue enxergar o comprimento de um braço na escuridão."
EGM: 8,6
"Terror suficiente para deixar Christopher Walken desconfortável."
GameSpot: 8,2
"Um dos elementos mais enervantes é a iluminação do jogo...
Foi esse efeito, muito mais do que qualquer criatura temível, que me fez deixar uma luz no corredor
acesa por uma noite depois de jogá-lo.
Metascore: 8,6
É isso meus amigos, vou ficando por aqui, espero que tenham gostado, até mais!
Fontes: 1 | 2