[Conto] Psicopatia (+16)

Discussão em 'Contos' iniciado por JackSparrow, 9 Abril 2015.

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  1. JackSparrow

    JackSparrow Craftlandiano
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    Iae pessoal. Resolvi criar um conto (na verdade é o começo de um livro que eu pretendo terminar). A história conta sobre assassinatos, e por isso, se você tem aversão a qualquer tipo de violência, NÃO LEIA.
    Aos outros, boa leitura :D
    PS:. Comentem o que acharam, é MUITO importante pra mim saber a reação que vocês tiveram: se está legal de ler, se falta detalhes, se está chato, enfim.
    Capítulo 1:
    [SIZE=14pt]Cena #1 – Insanidade[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Seria possível um ser humano ser tão mau ao ponto de suas próprias ações afetarem todos ao seu redor, mas ainda assim ele não parar? Uma mente tão psicótica ao ponto de ser comparada a do próprio diabo? Não se sabe até que ponto se pode chegar a loucura de uma só pessoa.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Edifício Royal – Morumbi, São Paulo, 13 de dezembro de 2015.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rafaela, advogada de 28 anos resolveu dar uma festa de formatura em seu apartamento na cobertura do Edifício Royal, um dos mais caros do país. Muita bebida, drogas e música alta para levar a festa madrugada adentro. Aos poucos, os amigos e colegas de Rafaela chegam. Às dez da noite, Rogério, namorado de Rafaela, de 29 anos, nadador profissional; Júlio, melhor amigo de Rogério, 25 anos, DJ; e Christina, amiga de infância de Rafaela, de 26 anos, também advogada formada junto com sua amiga, chegam.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Oi, que bom que vocês vieram![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Oi amor (beija Rafaela). É claro que a gente ia vir, é a formatura de vocês.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Amiga! Conseguimos! Mesmo depois de tudo, conseguimos![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): E agora vamos ter o que merecemos! Vem gente, vamos começar. Daqui a pouco os outros convidados também vão chegar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): E eu trouxe aquela playlist que você me pediu. Hoje vai ser show![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Perfeito! Vem gente.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Poucos instantes depois, muitos outros convidados chegam e vão se espalhando pelo amplo apartamento. Do lado de fora, na piscina, muitos se reúnem. Rafaela e Rogério ficam à beira da piscina, enquanto Júlio está como DJ da festa e Christina perto da sala de estar, conversando com outras garotas.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Obrigada por vir hoje... Eu achei que depois de tudo você não iria querer me ver mais.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Rafaela, você sabe que depois de tudo o que aconteceu eu ainda continuo o mesmo, não sabe?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Eu sei, mas...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Mas nada. Olha, esquece tudo o que aconteceu, nada importa mais agora. O que importa é que você se formou, coisa que você sempre quis. Olha a Chris. Ela ainda está com você, ela não liga mais para o que aconteceu naquele dia. Faz isso por você mesma: siga em frente, esquece o que já foi.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Você está certo, mas ainda assim, obrigada por não me abandonar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Eu sempre vou estar aqui, ouviu bem? Sempre! Vou pegar algumas bebidas pra gente e já volto.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rogério vai em direção à cozinha enquanto Rafaela espera. Poucos instantes depois, uma garota senta ao lado de Rafaela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Oi. Não sei se você lembra direito de mim, a gente estudou junto antes da faculdade, lembra?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Na verdade mais ou menos. Sabrina não é?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Isso! É que eu vim com a Érika, que se formou com você, e resolvi passar aqui pra dar um oi e dizer que a festa está maravilhosa.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Obrigada. A gente passou por bastantes dificuldades no último ano sabe, com aquilo tudo no campus, mas agora já passou e estamos aqui, formadas.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Ah, que bom... Eu na sua situação nem sei o que faria. Admiro você de verdade. Bem, a Érika já está ali me chamando, boa sorte pra você e os outros daqui pra frente.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Muito obrigada.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina, despedindo-se de Rafaela, vai até outro cômodo e deixa Rafaela novamente sozinha à beira da piscina. De repente, um jovem alto, cabelo curto preto e de boa aparência chega para conversar com Rafaela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](jovem): A Sabrina não tem coragem pra perguntar pra você o que realmente aconteceu no campus ano passado, quando você, seu namorado e aquela sua amiga estavam no ginásio.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Mas o que...? Ah, que susto! Por que está me dizendo isso?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](jovem): Só achei que você deveria saber...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Quem é você? Você veio com quem?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](jovem): Não importa... Mas é melhor você tomar cuidado. Muita gente aqui desconfia de você, de tudo o que você disse naquela noite para os policiais. Alguém pode tentar te fazer mal...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]O jovem levanta e sai em direção à sala. Rafaela, assustada, levanta olhando o jovem indo embora. Rogério chega com as bebidas e vê Rafaela em pé olhando fixamente para onde o jovem foi.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): O que foi Rafaela? Alguma coisa aconteceu?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Não sei direito, foi estranho. Um rapaz, acho que convidado por alguém que eu chamei, falou sobre o incidente do ano passado.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): De novo isso? Por favor, vamos esquecer o que aconteceu. Não precisamos guardar lembranças ruins. Isso é algum tipo de brincadeira sem graça de alguém, você não deve dar importância pra isso.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Eu sei, mas é que ele falou de uma maneira tão estranha. Ele disse pra eu ter cuidado Rogério! Eu estou com medo...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Amor, não fica assim. Eu estou com você e como eu disse sempre vou estar aqui.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Enquanto isso, Christina está na sala conversando com duas amigas, Karen e Karina, que são irmãs gêmeas.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Ah, mas ainda assim você sabe que o diretor da universidade não vai mais deixar ninguém entrar lá.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karen): É, mas será que depois de tanto tempo ele ainda acha que pode acontecer alguma coisa?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Claro! Você sabe que aquela “reforma” lá foi fachada pra tentar apagar tudo da história do campus não sabe?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karina): Não sei por que tanto drama. Simplesmente você, a senhorita perfeitinha e o namoradinho dela estavam lá e viram alguém morto.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Não chame ela assim, e não foi simplesmente “alguém morto”. Quando entramos lá não sabíamos de absolutamente nada. A gente reconheceu duas pessoas por que estavam com o uniforme de esportes, mas estavam em uma situação tão grotesca que pareciam aqueles cadáveres dos atacados pelo Freddy Krueger ou do Jason nos filmes de terror, não tinha nem como saber quantas pessoas mais tinham ali, embora todos nós soubéssemos que tinham mais do que as duas que reconhecemos. Não tem como tirar uma cena daquela da cabeça.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karina): Ainda assim, você superou enquanto a outra ficou criando caso por um mês inteiro junto com a polícia. [/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karen): Mas a Chris sempre foi mais forte nessa questão.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): E continuo sendo. Mas ainda assim, pode tirar a ideia de ir pra lá por que mesmo eu tendo superado tudo isso não quero ver uma cena dessas nunca mais. Uma coisa é gostar de filmes de terror, outra coisa é viver eles.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karina): Que pena... Me daria uma ótima matéria para o meu curso de Jornalismo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Horas depois na madrugada, muitos dos convidados foram embora, ficando apenas Rafaela e o namorado; os dois amigos que se juntaram na sala de estar; as gêmeas, Sabrina e Érika ficaram na varanda enquanto com mais um grupo de cinco pessoas ficaram espalhados entre os cômodos do grande apartamento. Eram quase cinco horas da manhã.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): O pessoal já foi embora?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Não todos. Ainda têm alguns nos quartos.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): A gente pode assistir a alguns filmes de terror, o que acham?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Ótimo![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Ah gente, não... De terror eu não quero.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Amor, você tem que esquecer aquilo tudo. É só um filme, não tem nada demais.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): É sim amiga. Isso já passou e já foi resolvido.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Tudo bem então.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Beleza! Então qual a gente vai assistir? Eu trouxe um pouco de cada: Terror em Silent Hill, os quatro Pânico, Invocação do Mal, A Morte do Demônio, Premonição...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Mas a maioria dos filmes são todos iguais: alguém ou alguma coisa que fica causando suspense pra tentar assustar a gente.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Isso é o terror, minha querida. Tem alguns mais clássicos como Sexta-feira 13 ou A Hora do Pesadelo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Eu quero ver Pânico 4, é um filme de terror, suspense, comédia em um só além de ser até moderno.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Ok, eu concordo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): E você Rafaela?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Ah... Por mim tanto faz. Está bom pra mim esse.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Beleza! Então vamos lá.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Júlio coloca o filme e apaga a luz, enquanto todos estão sentados na sala de estar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Precisa mesmo apagar a luz?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): É pra dar um clima mais legal pra assistir, meu amor. Eu estou aqui com você, não precisa ficar com medo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rafaela ainda se sente um pouco desconfortável, mas com todos os amigos e o namorado querendo ver o filme, se contenta em ver também. O filme começa com a cena das duas jovens se preparando para ver um filme de terror quando o telefone toca com alguém – o assassino que elas ainda não sabem – liga como se fosse engano. À medida que o filme passa, coisas estranhas vão acontecendo, e o homem misterioso continua a ligar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): É tão legal a forma desse filme não é? Ele mesmo fala sobre outros filmes, como são, o que fazem certo e o que fazem errado. Eu queria que tivesse mais filmes assim...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Sim, mas olha lá, essa é a parte que o ghostface ataca... Agora![/SIZE]​
    [SIZE=12pt]De repente, o assassino do filme, Ghostface surge no filme assustando todos os que estão assistindo. Rafaela abraça Rogério e esconde o rosto entre seus ombros.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Calma gente, foi só um jumpscare do filme.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Eles começam a rir, mas Rafaela ainda se sente muito mal, mas ainda assim continua assistindo o filme com os outros. Instantes depois, Sabrina, junto com os outros convidados chegam.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Legal, vocês estão assistindo filme! A gente pode também?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Claro, senta aí.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Todos se acomodam e Rafaela já está um pouco menos nervosa. Depois de alguns minutos, Rafaela ouve Sabrina sussurrar com os outros perguntando onde está Érika, que não havia visto no apartamento. Depois, Sabrina levanta e vai andando pelo corredor em direção a um dos quartos. Rafaela acha estranho, mas continua assistindo o filme. De repente, todos ouvem um grito aterrador e longo vindo de um dos quartos. Rafaela fica tão assustada que Rogério olha para ela sem saber o que fazer. Júlio corre para o quarto de onde veio o grito tão rápido que acaba escorregando perto da porta e olha para dentro do quarto. Ele fica pasmo, sem reação alguma. Nem se quer levanta do chão. Sabrina, com as mãos cheias de sangue sai correndo de lá em prantos. Ninguém consegue entender o que aconteceu. Rogério, depois de voltar a si após o tremendo susto, vai até o quarto também, onde Júlio levanta. A cena é completamente assustadora: as paredes estão manchadas de sangue e a da janela teve a cortina puxada para baixo, também suja de sangue. Na cama está o que parecia ser Érika, com o peito perfurado por várias facadas, quase como se estivesse em uma sala cirúrgica. O rosto da infeliz garota está ainda com a última reação que teve: uma reação de espanto, mas que não a poupou da crueldade de um assassino macabro. Ela está retorcida em cima da cama, uma posição que parece mostrar que tentou lutar, mas em vão, por sua vida. Rafaela, apavorada, se levanta e vai em direção ao quarto onde os outros já estão. Rogério a vê e fala para não se aproximar, que aquilo seria demais para ela suportar. Uma das convidadas pega o celular e liga para a polícia, em prantos. Júlio começa a falar com Rogério sobre como tanta gente na casa não conseguiu ouvir alguém morrer ali de tal forma. Alguns se retiram do local enjoados do que viram. Aquilo foi forte demais para deixar qualquer jovem em si. Júlio, com pesar, fecha a porta. Depois de um tempo a polícia chega ao apartamento, e até mesmo os policiais que foram ver a cena se espantaram com tal brutalidade. Sabrina, mais calma e com as mãos limpas mas ainda assim muito assustada, tentou ir embora mas os policiais disseram que não seria possível, todos eles ali agora eram suspeitos de um crime bárbaro. O que a polícia queria impedir é que tal ato se repetisse. Jamais isso havia acontecido, muito menos por ali. Rafaela, sem reação, juntamente com todos os outros, acompanharam três policiais até a portaria do edifício, aonde foram escoltados até a Delegacia de Polícia. Mas ainda assim, nada tirava da mente de todos os presentes, como puderam não ouvir? Como puderam deixar que algo assim acontecesse sem que percebessem? Érika era um deles, era amiga de infância de Sabrina, cresceu na vizinhança e conheceu Rafaela no colegial. Era impossível não chorar. As lágrimas de Rafaela rolavam por seu rosto, enquanto Rogério mesmo sem chorar tentava consolá-la sem sucesso – estava tão assustado quanto ela. Júlio não falou com ninguém, não conseguia. Christina não sabia como agir, tinha medo de que aquilo não fosse verdade, que estivesse louca. Pensava que aquilo não podia ser verdade, não era possível. Depois de milhares de pensamentos de dúvidas, chegaram à Delegacia.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]
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    [SIZE=12pt]Capítulo 2:
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    [SIZE=14pt]Cena #2: Aparências[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Os jovens que foram levados para a delegacia foram Rafaela, Rogério, Christina, Júlio, Sabrina, Karen, Karina. O grupo de cinco pessoas que também estavam no momento era: André, de 24 anos, estudante de engenharia; Carolina e Mateus, os dois de 27 anos, formados juntamente com Rafaela; Gabriel, de 26 anos, fotógrafo; e Davi, de 29 anos, web designer. Todos eles estavam aterrorizados com toda a situação e por serem suspeitos. Sabrina não conseguia ficar sem chorar, tentava dizer que não era culpada, mas as palavras misturavam-se com o seu choro. Depois de alguns instantes, um policial veio até eles e disse que seriam interrogados. André estava nervoso, dizia em voz alta que não tinha nada a ver com aquilo tudo e exigia que fosse liberado, mas sem sucesso. Rogério tentava falar com André para se acalmar, mas este só ouvia quando o policial ameaçava prendê-lo. Foram chamados para o interrogatório de três em três. Rafaela, Rogério e Christina foram os primeiros. Na sala estavam o delegado, um escrivão e um policial, provavelmente o interrogador.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Olá. Eu sou o Detetive Carlos, ali está o Delegado Hugo Morgado e o escrivão João Ferreira. Sabem por que estão aqui certo? Você, rapaz (apontando para Rogério) poderia nos dizer o que estava fazendo na hora do assassinato?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Eu estava com a Rafaela o tempo todo. Desde o começo da festa, saí apenas para pegar umas bebidas e talvez usar o banheiro, sei lá.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Sim, isso é verdade. Ficamos juntos praticamente desde o começo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Vocês conheciam a vítima, a Érika, há muito tempo?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Ela se mudou pra vizinhança acho que faz dez anos mais ou menos. Ela e Sabrina eram muito apegadas, já que parece que as duas já eram amigas de infância antes de conhecê-las.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Você, Christina não é? Você conversou com a Érika durante a festa?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Na verdade não. Fiquei junto com o Júlio, o DJ da festa durante quase todo o tempo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): “Quase”?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Sim. Enquanto ele estava tocando as músicas eu fiquei na sala de estar junto com as gêmeas Karen e Karina, que estão ali fora também.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Eu gostaria de perguntar algo para vocês três em especial e gostaria que conforme eu conto confirmassem se é verdadeiro ou é falso, certo? Ano passado, no campus da Universidade Morumbi, da qual vocês estudavam, houve um incidente parecido.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Sim, mas na verdade eu não estudei lá. Eu estava lá com a Rafaela apenas.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Certo. De acordo com o que a nossa Rafaela disse depois de tudo, vocês três tinham saído do período de aulas e foram para o ginásio, correto? Eu gostaria que me explicassem o motivo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Também foi por minha causa. Como sou nadador profissional e elas me disseram que tinha uma piscina do lado da quadra do ginásio, achamos legal ir lá mergulhar depois de conversar um pouco sobre a minha profissão. Só que quando chegamos lá, perto da arquibancada haviam... Nem sei descrever direito... Cadáveres, na verdade o resto deles. Pareciam mutilados. Conseguimos reconhecer mesmo na hora duas pessoas por causa do estado, mas era muito sangue para saber realmente, sem contar o susto que tomamos.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Eu não consigo me esquecer daquilo...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Não foram apenas duas pessoas ali... Eram seis.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Christina): Oh meu Deus![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Mas o quê...?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): As investigações levaram a esse número espantoso. A situação dos corpos, como viram na hora, era deplorável. Algum maníaco insano fez aquilo, e com o que aconteceu agora, achamos seriamente que não foi apenas aquele ataque.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Está nos dizendo que isso vai acontecer de novo?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Infelizmente é uma possibilidade que vamos fazer o máximo para não acontecer. Não houve tempo para investigações profundas na cena do crime contra a vítima Érika, mas soubemos que muito provavelmente ela foi esfaqueada até a morte, tentando lutar contra o assassino em vão. A situação do quarto também mostra que houve uma briga intensa, o que resultou, por exemplo, na cortina ensanguentada e puxada para o chão. O que estavam fazendo na hora em que isso aconteceu?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Estávamos todos os doze na sala de estar vendo um filme, quando a Sabrina notou que Érika não estava ali e resolveu procurar. Quando ela viu Érika no quarto daquela forma gritou tanto que nos assustou, e corremos para ver o que era. Ela estava com as mãos cheias de sangue.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Sabrina estava com as mãos cheias de sangue então, é isso?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Sim, mas antes mesmo que pergunte nós conhecemos a Sabrina também a um bom tempo, não achamos que ela poderia ter feito tudo isso ou muito menos vimos comportamento psicótico em qualquer outra situação.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Entendo. Acho que já temos a situação descrita com vocês três. Mais alguma coisa que querem acrescentar? Se lembram de alguma coisa, algo que Érika pudesse ter dito antes de morrer, se ela sabia que tinha alguém atrás dela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Na verdade, quando ainda tinha muita gente na festa, Sabrina veio conversar comigo para falar que tinha vindo com a Érika, sabe, apenas pra me cumprimentar. Só que depois que ela saiu um rapaz estranho veio conversar comigo. Ele me disse que Sabrina queria na verdade saber o que eu tinha visto no campus naquele incidente, e que eu deveria tomar cuidado por que como eu que contei mais para a polícia tudo o que aconteceu ano passado alguém querer me fazer mal. Ele saiu antes que eu pudesse perguntar o nome dele, e com essa conversa estranha eu não pude perguntar antes.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Está certo. Você, Rogério, e a Christina estão liberados. Preciso que a Rafaela venha comigo até a outra sala para fazermos um retrato-falado deste rapaz.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Está certo, mas eu gostaria de ficar com a Rafaela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Preciso apenas dela. Você pode esperar lá fora com a sua amiga.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rogério e Christina saem da sala enquanto Rafaela é conduzida até a outra sala. O Detetive Carlos pede para ela descrever da maneira mais detalhada possível como era o tal rapaz. Depois de algum tempo, Rafaela é liberada e se encontra novamente com Rogério e Christina. O detetive chama dessa vez Júlio e as gêmeas Karen e Karina. O detetive se apresenta e começa a fazer perguntas:[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Algum de vocês teve contato com a vítima antes do ocorrido?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Na verdade não. Até aonde eu sei a Érika ficou com a Sabrina praticamente a festa toda. Pra ser sincero, eu nem sabia que ela estava na festa até acontecer aquilo com ela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karen): Eu e a Karina ficamos na sala de estar juntamente com a Christina a maior parte do tempo. Depois, fomos até a cozinha, pegamos algumas bebidas e voltamos pra lá, onde eles estavam assistindo um filme. Depois disso nos juntamos à eles e ficamos por lá.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): No depoimento da senhorita Christina, foi dito que você Júlio esteve com ela quase a festa inteira, está correto?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Sim. Como eu fui o DJ da festa, fiquei tocando as músicas boa parte do tempo, mas depois quando eu resolvi sair fiquei com a Chris e pouco tempo depois a gente foi pra sala assistir o filme.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Então, vocês três ficaram com a Christina?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Pelo visto sim, mas em momentos diferentes.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Karina): Pois é... Eu mesmo fiquei a festa toda com minha irmã, então não tenho muito a acrescentar do que ela disse.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Nenhum de vocês teve contato com a Érika durante a festa toda então, têm certeza disso?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Os três confirmam que não tiveram contato algum com Érika durante a festa. O detetive, por algum motivo, se mostra interessado no depoimento de Júlio. Em quase todos os momentos ele olha como se estivesse pensando em algo que Júlio pudesse estar escondendo. Júlio percebe isso, mas não demonstra. Poucos momentos depois, os três são liberados e pouco depois André, Mateus e Carolina são chamados. Após se apresentar, o detetive começa o interrogatório, mas pouco depois André começa a alterar a voz, nervosíssimo, gritando que não tinha nada a ver com aquilo tudo e que estava apenas na festa quando tudo aconteceu. O delegado mandou chamarem um policial para prendê-lo, mas o detetive conseguiu convencer o delegado que isso era apenas uma reação e que não seria necessário prender o jovem. Depois que André se acalmou, o detetive conseguiu continuar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Bem... Sei que é difícil pra vocês estarem aqui, mas preciso que colaborem com a investigação. É muito provável que esse assassinato não seja o único.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Carolina): Detetive, por que você acha isso?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Algumas de nossas investigações mostram que a vítima tinha recebido telefonemas de um número restrito. Nesse momento estamos investigando esse telefonema, mas já sabemos que Érika foi ameaçada antes, mas não deu importância por achar que se tratava de um trote qualquer.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Mateus): Afinal por que estamos aqui se não temos nada a ver com tudo isso?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Infelizmente talvez tenham. Vocês todos chamados aqui pra depor hoje além de estarem na festa na qual Érika morreu conheciam ela de infância ou estudaram com ela. Preciso que me digam se viram ou ficaram com ela durante essa festa.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](André): Eu fiquei na sala aonde o Júlio tocava as músicas, depois... Não me lembro direito, acabei bebendo muito, mas lembro que pouco tempo depois fui até a sala aonde estavam todos assistindo o filme.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Mateus): Isso é uma loucura! Ninguém aqui seria um assassino frio desse jeito. Como poderíamos matar alguém que conhecíamos assim? Ela era nossa amiga, eu a namorei quando éramos mais novos.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): O problema disso tudo, Sr. Mateus, é que não há como entender a mente de um psicopata – por que quem faz isso é um – e por isso precisamos de tudo isso. Todos os dias policiais de diversas regiões têm que investigar os crimes mais bárbaros possíveis. Talvez em alguns casos o assassino é uma pessoa óbvia, mas o problema é quando esse assassino é aquele namorado que esteve sempre perto.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Mateus): Está me acusando detetive?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Carolina): Calma Mateus. O que o detetive quis dizer é que assassinos desse tipo podem ser qualquer pessoa. Não há como saber.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Exatamente. Poderia nos dizer por onde esteve na festa Sr. Mateus?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Mateus): Eu estive próximo à piscina quase a festa toda. Vi Rafaela lá com Rogério e quando Sabrina foi conversar com ela fiquei com Érika.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Então você teve contato com a vítima...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Mateus): Qual é seu problema? Pare de chama-la assim! Ela era uma pessoa como eu e você. Esse monstro que fez isso com ela vai pagar, nem que eu mesmo tenha que ir atrás dele![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Peço que mantenha a calma ok? Desculpe-me se ofendi você, e saiba que estamos aqui pra fazer o assassino pagar por esse crime.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Mateus): Só a justiça não basta. Érika nunca mais vai voltar por causa dele.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Carolina): Detetive... Sei que é seu trabalho fazer isso, mas realmente estamos todos muito cansados. Ficamos acordados a madrugada inteira e com tudo isso acontecendo estamos exaustos. Por favor, nós contamos tudo o que sabíamos. Eu fiquei também na piscina e depois entrei para assistir o filme.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Conversou com a ví... Érika?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Carolina): Conversei com muita gente. Meu deus, era uma festa. É óbvio que conversamos com todo mundo ali. Não vamos nos lembrar de alguém específico, mesmo se ela que morreu ali.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Está certo. Vocês estão liberados, por enquanto pelo menos.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Depois do interrogatório, são chamados os últimos três: Sabrina, Gabriel e Davi. Sabrina acaba tendo uma crise de choro novamente, e Davi, com calma, consegue consolá-la e acalma-la. Os três entram na sala.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Bem, vocês já devem saber por que chamamos vocês aqui.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Gabriel): Claro que sabemos, alguém qualquer morre e vocês resolvem culpar todos em volta.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Davi): Gabriel, você é ridículo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina volta a chorar e olha Gabriel com fúria.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Alguém qualquer? Qualquer!? Ela era minha amiga, cresceu comigo e foi assassinada daquela forma! Como você pode ser tão frio assim?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Gabriel): Seguinte: eu estou vivo, aqui. Érika nunca ligou pra mim, não me afeta em nada ela morrer.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Seu monstro![/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina pula pra bater em Gabriel, mas Davi e o detetive conseguem contê-la. Sabrina começa a gritar:[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Tomara que esse assassino pegue você e faça pior do que fez com ela, seu babaca![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Gabriel): Calma aí tá legal? Ela não era amiga minha e eu já disse que não me faz falta.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Cala a boca! Você só vai deixar ela mais nervosa![/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina se acalma enquanto Gabriel ainda se mostra indiferente com tudo isso. O detetive prossegue com o interrogatório.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Sabemos que Sabrina esteve a festa inteira com Érika, mas precisamos saber também se vocês dois estiveram com ela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Gabriel): Eu não. Estava com as outras garotas que se formaram na piscina e vale ressaltar que estavam em muita boa forma.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Você é nojento sabia?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Por favor, sem provocações aqui. Preciso saber se estiveram com Érika durante a noite ou não, se viram algo estranho, apenas isso.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Gabriel): Já disse que não. E será que tem como me liberar logo? Tenho muitas fotos pra tirar com algumas modelos.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Davi): Bem... Eu estive com Érika se não me engano enquanto estávamos dançando.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Sim... Eu fiquei com ela desde que chegamos lá, mas lembro que eu não quis ir dançar e ela foi com você.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Davi): Sim. Lamento muito não poder ajudar mais, mas o único momento em que estive com ela foi esse pelo que eu me lembro. Todos nós lá bebemos, alguns até demais, e lembrar de fatos específicos assim não sei se todos vão conseguir.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Certo. Agora, Sabrina, como já sabemos você ficou com Érika durante a festa correto?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Sim, na verdade me separei dela apenas quando fui conversar com Rafaela; na hora que ela resolveu ir dançar e por fim quando fui assistir ao filme. Érika odiava filmes de terror e por isso não quis ir... Não me conformo por ela ter morrido assim.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Depois que tiraram a música e foram assistir ao filme, Érika ainda conversou com você?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Na verdade, agora me lembro que ela veio sim. Ela me disse que não estava muito bem, mas pra mim ela estava normal, só estava com uma cara estranha, olhava para os lados com muita frequência como se estivesse verificando se alguém estava atrás dela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Ela disse alguma coisa que possa nos dar uma pista de que alguém realmente estava atrás dela?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Só me lembro que ela disse que iria para o quarto verificar se conseguia falar com a mãe, que está fora do país agora. Depois disso me lembro que ela se retirou. Depois de um tempo assistindo o filme senti falta dela e fui procurar. Então vi aquela cena horrível. Eu tentei, eu juro que eu tentei ajudar ela, mas era tarde demais. Quando entrei lá ela já estava quase morta.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): “Quase”?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Quando entrei lá, ela estava se debatendo, mas já era tarde. Algum maníaco já a tinha esfaqueado. Eu corri até ela, ela segurou a minha mão, tentou me dizer algo mas não conseguiu. Ela morreu na minha frente![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Davi): Calma, Sabrina.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina volta a chorar, Davi tenta consolá-la. De repente, um policial entra na sala.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](policial): Delegado. Acabamos de terminar o trabalho no celular da vítima. Aqui estão os resultados.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]O policial entrega um documento ao delegado. Ele começa a ler.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Det. Carlos): Alguma novidade, delegado?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](delegado): Descobriram o proprietário do telefone celular que ligou para a vítima ameaçando-a. O celular... era da senhorita Sabrina.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Davi/Sabrina): M-mas o quê?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]
    [/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Capítulo 3:[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]
    [/SIZE]
    [SIZE=14pt]Cena #3: Dúvidas[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]A notícia foi aterradora. Davi, que estava abraçando Sabrina recuou enquanto ela não sabia o que dizer. Gabriel ficou surpreso por um instante, mas logo voltou a ficar com a típica cara cínica.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Não! Eu não faria uma coisa dessas, está errado![/SIZE]​
    [SIZE=12pt](det. Carlos): Lamento Sabrina, mas você terá de ficar aqui por mais um tempo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina, muito nervosa, levanta e grita:[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Eu não fiz nada![/SIZE]​
    [SIZE=12pt]O policial que estava na sala segura Sabrina pelos braços enquanto ela tenta resistir.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Davi): Sabrina, calma! Deve ter alguma explicação pra isso. Não fique nervosa, vai ser pior pra você.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](det. Carlos): Ouça seu amigo, acalme-se. Temos que deter você aqui até que a situação seja normalizada.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Sabrina volta a chorar, diz que não foi ela, mas para de resistir e permite o policial leva-la até uma cela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](det. Carlos): Bem, teremos que fazer algum trabalho aqui. Vocês dois estão liberados por hora.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Gabriel vai embora da delegacia assim que sai da sala de interrogatório. Davi encontra Rafaela junto com Júlio e Rogério, e explica o que aconteceu na sala. Júlio se espanta e vai imediatamente à sala onde está o delegado. Ele pede pra ver Sabrina na cela, o delegado permite, mas diz que ele deve ser rápido. Ao chegar lá, Júlio vê Sabrina ainda chorando dentro da cela. Ele se aproxima e quando ela o vê, consegue parar um pouco de chorar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Júlio... Eu juro... Não fui eu! Ela era minha melhor amiga, eu jamais faria uma coisa assim.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Calma... Sei que vai ter alguma explicação pra isso tudo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rafaela e Rogério chegam onde Júlio e Sabrina estão. Rafaela está séria e Rogério não consegue disfarçar que está muito surpreso com aquilo tudo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Sabrina): Rafaela... Amiga, eu juro que não fui eu. Alguém deve estar querendo me incriminar por isso tudo.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Calma... Eu acredito em você, mas a prova que eles têm por enquanto é incontestável. Você vai ter que ficar aqui.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Nós todos acreditamos em você. Mas é como a Rafaela disse, você vai ter que ficar mais um tempo aqui. Logo, logo te tiramos daqui.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): É só ficar calma, tudo bem. Vamos fazer o possível pra te tirar daqui.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Os três se despedem da prisioneira e saem da delegacia em direção ao carro de Rogério. Ainda surpresos, conversam no carro.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Não acredito que a Sabrina está presa. Não posso acreditar que ela tenha alguma coisa a ver com isso tudo. É insano só de pensar...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rogério): Eu não acho que foi ela. Nós conhecemos Sabrina a muito tempo, e eu jamais acreditaria que ela seria capaz se quer de se envolver em um assassinato.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Eu vou descobrir o que realmente aconteceu, e vou tirar ela de lá.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Você gosta muito dela, não é Júlio?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Júlio): Sim, e quando eu conseguir tirar ela disso tudo vou dizer a ela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): O problema agora vai ser encarar os pais da Érika. Pelo que o detetive me contou, eles já foram informados da morte da filha. O pai dela estava aqui e a mãe tinha ido para o exterior. Estão apenas esperando ela chegar.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]De repente, o celular de Rafaela toca.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Sim?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](voz): Rafaela... Oh meu Deus. Aqui é a Cláudia, mãe da Érika, e recebi a notícia dela hoje, mas preciso saber de você o que aconteceu.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]A mãe de Érika fala com uma voz muito triste devido à notícia que recebeu.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Sra. Cláudia. Eu... sinto muito... muito mesmo por isso tudo. Fizemos a festa de formatura sem a menor ideia de que uma coisa assim pudesse acontecer.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Cláudia): Minha filha... minha única filha...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Eu sinto muito...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rogério olha com tristeza para Rafaela, que responde com um olhar vago, sem ter o que dizer para a mãe de Érika. Júlio apenas ouve atentamente.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Cláudia): Sei que não foi culpa sua Rafaela. Por favor, iremos enterrar minha filha amanhã, seria bom se você pudesse ir também.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): S-sim... Eu irei sim. Novamente me desculpe por isso tudo, vamos ajuda-la no que for preciso.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Cláudia): Eu agradeço muito.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Cláudia desliga. Rogério pergunta como ela estava, e Rafaela diz que está como qualquer mãe que perde uma filha. Pouco tempo depois, Rogério deixa Rafaela em sua casa, se despede e vai embora juntamente com Júlio. Rafaela chega exausta. Ela vai até seu quarto, se troca e deita na cama. Mesmo sendo muito tarde por que todos passaram a madrugada na Delegacia, Rafaela não consegue pegar no sono. A morte de Érika mexeu com todos, inclusive ela por se achar culpada de ter feito a última festa de sua amiga. Depois de muitos pensamentos invadindo a sua cabeça, Rafaela finalmente consegue dormir. No dia seguinte, ao acordar, Rafaela se arruma para o funeral e liga para Rogério. Instantes depois, o mesmo já chega juntamente com Júlio e Christina, que já fora informada da confusão envolvendo Sabrina na Delegacia. Rafaela entra no carro e cumprimenta a todos, mas todos eles vão até o cemitério em completo silêncio. No cemitério, ao chegar, os quatro avistam os pais de Érika muito desconsolados. Rafaela vai até lá e dá um abraço em Cláudia, que recebe chorando muito. Pouco depois, o funeral começa. O irmão de Érika é escolhido para fazer o necrólogo, e todos os que estavam na delegacia, exceto Gabriel, estão reunidos ali também. Enquanto ouve o discurso fúnebre, Rafaela acaba lembrando-se de um momento que teve com Érika antes da festa:[/SIZE]​
    [SIZE=12pt][flashback][/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rafaela está em um dos corredores da Universidade mexendo em sua bolsa. O corredor está deserto, e as salas dele vazias.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Hm... Acho que esqueci a chave. Que droga![/SIZE]​
    [SIZE=12pt]De repente, Érika passa apressada no corredor e esbarra em Rafaela.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Érika): M-me descul... desculpe.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Érika? Calma. Por que está com tanta pressa?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Érika): Eu acho que estou louca, não é possível.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Calma. O que está acontecendo?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Érika): Acho que tem alguém atrás de mim. Eu estava perto da minha casa quando ele tentou me pegar. Eu corri pra cá, mas acho que ele veio até aqui também.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Por Deus, ele quem?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rafaela se levanta e olha para os lados. No corredor não há ninguém além delas.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Érika): Eu devo estar paranoica... Meu pai teve um acidente semana passada e quase morreu. Minha mente deve estar misturando as coisas.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Sim... Espero que sim. Vem cá, você está indo embora agora não é?[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Érika): Sim...[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): Vamos ao estacionamento juntas. Eu acompanho você até seu carro.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Érika): Obrigada.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt]As duas vão andando pelos corredores e avistam poucas pessoas. Quando chegam ao estacionamento, Érika aponta onde está seu carro e elas continuam andando. Quando chegam lá, Érika se despede de Rafaela e agradece por ajuda-la. Quando Érika vai embora, Rafaela vai à procura do seu carro. Olhando para os lados, em um canto escuro da entrada de um corredor da faculdade, ela vê um vulto de alguém em pé. Ela olha para todos os lados, mas parece que há apenas poucas pessoas ao longe. Rafaela olha novamente e percebe que o vulto se mexe e vai embora, deixando-a um pouco assustada. Ela se apressa para encontrar seu carro, e quando o encontra olha para o lado mais uma vez, mas não vê ninguém. Ela entra no carro e vai embora.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt][fim do flashback][/SIZE]​
    [SIZE=12pt]A lembrança do encontro com Érika veio como uma epifania. Como ela não pôde lembrar daquilo antes. Uma informação dessa natureza iria provar para a polícia que Érika podia sim estar sendo perseguida antes. Quando o discurso se encerra e o funeral acaba, todos começam a ir embora. Pouco antes de entrar no carro para ir embora, Rafaela olha para os lados e percebe que o jovem misterioso que conversou com ela na festa estava ali. De repente, ele olha pra ela, e dá um sorriso discreto e vai embora em um carro. Rafaela lembra novamente do vulto que viu no estacionamento, lembra que deixou o possível assassino fugir e por isso Érika estava morta agora.[/SIZE]​
    [SIZE=12pt](Rafaela): De novo não![/SIZE]​
    [SIZE=12pt]Rafaela anda depressa atrás do jovem em seu carro. Rogério e os outros se espantam com a saída dela. Rogério grita perguntando aonde Rafaela vai, que não responde. Ele pede para os outros entrarem rápido no carro e depois dirige o carro atrás de Rafaela, que por sua vez está dirigindo seu carro em direção ao carro do tal jovem misterioso.[/SIZE]​
    (Christina): Meu Deus. Pra onde ela vai assim?
    (Júlio): Acha que isso tudo mexeu com a cabeça dela?
    (Rogério): Isso mexeu com a cabeça de todos... (suspiro) Rafaela...
    [SIZE=12pt]
    [/SIZE]
    [SIZE=12pt]O POST AQUI EXCEDEU O LIMITE DE TAMANHO, POR ISSO ESTAREI POSTANDO NO POST NA PÁGINA 8 (LINK: [/SIZE]http://forum.craftlandia.com.br/ipb/index.php?/topic/488008-conto-psicopatia-16/page-8#entry4495551).
     
  2. baladeassofo

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    ah mano quero ver acontinuação,moh mancada colocar seme um final ;-; //first XD
     
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  3. JackSparrow

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    Esse é só o primeiro capítulo pra vcs verem como há ficando kkk depois vai ter mais é só acompanhar
     
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  4. LDC heltonnn

    LDC heltonnn Lendário
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  5. zack11

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  6. yVULTRANOS

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  7. destruidor91

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  8. rapierdot

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  9. Oliver Reds

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    ???
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    ???
    Eu gostei da ideia, quero que continue postando aqui no forum, curto muito suspense/terror. Já leu Garota Exemplar? Recomendo.

    Bem, minha opinião, é que você poderia falar um pouco mais do ambiente, do apartamento, clima, cheiros, atitudes das pessoas a volta, algo peculiar. Eu gosto de ler, e senti um pouco de falta disso.

    Essa parte eu achei algo meio rapido.

    (Rafaela): Você está certo, mas ainda assim, obrigada por não me abandonar.
    (Rogério): Eu sempre vou estar aqui, ouviu bem? Sempre! Vou pegar algumas bebidas pra gente e já volto.

    Podia colocar um tempo antes do Rogério falar "Vou pegar algumas bebidas pra gente e já volto."
    Tipo, ele nem terminou direito de dar apoio pra ela e já saiu. Pra mim pareceu meio frio entende?
    Não tem aquele clima "Estou aqui amor".
    Minha sugestão é que colocasse uma ação nesse meio tempo, um gesto, uma descrição de como estavam ou se sentiam.

    (Rafaela): Você está certo, mas ainda assim, obrigada por não me abandonar.
    (Rogério): Eu sempre vou estar aqui, ouviu bem? Sempre!
    Rafaela o encara, com olhar vago e pensativo. Ele a olha e dá um pequeno sorriso complacente.
    (Rogério): Vou pegar algumas bebidas pra gente e já volto.

    A mesma coisa com Sabrina.

    (Rafaela): Obrigada. A gente passou por bastantes dificuldades no último ano sabe, com aquilo tudo no campus, mas agora já passou e estamos aqui, formadas.
    (Sabrina): Ah, que bom... Eu na sua situação nem sei o que faria. Admiro você de verdade. Bem, a Érika já está ali me chamando, boa sorte pra você e os outros daqui pra frente.
    (Rafaela): Muito obrigada.
    Poderia ser algo assim:

    (Rafaela): Obrigada. A gente passou por bastantes dificuldades no último ano sabe, com aquilo tudo no campus, mas agora já passou e estamos aqui, formadas.
    (Sabrina): Ah, que bom... Eu na sua situação nem sei o que faria. Admiro você de verdade.
    Rafaela, logo perde atenção, quando vê sua amiga acenando no fundo da sala(um exemplo de lugar sla kkkk). Sabrina logo nota.
    (Sabrina): Bem, parece que a Érika está ali me chamando, boa sorte pra você e os outros daqui pra frente.
    (Rafaela): Muito obrigada.

    Bem, essa foi minha sugestão. Não sou nenhum profissional, só apontei aquilo que eu senti falta. Um dica que eu vi na internet é que voê tem que escrever dá otica do leitor. Ou seja, escreva como se você fosse o leitor.
    Como eu disse não sou nenhum profissional ou sabichão. Uma coisa que você poderia fazer é consultar um Professor de português para lhe dar opinião. Isso ajuda muito
    Espero ter ajudado. Vai publicar os outros capitulos aqui no forum, não vai?

    Obs:. Aposto que foi a Sabrina que esfaqueou Érika kkk :)
     
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  10. Viiniciius

    Viiniciius Excelente
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  11. JackSparrow

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    É a intenção :D

    Calma, ainda tem pouca coisa pra falar que foi um ou outro :p (e pra falar a verdade eu tenho em mente X personagens que podem ser o assassino, e conforme eu for contar a história vou decidir quem será, mas já aviso, cuidado com o que você acha e.e).

    Opa, obrigado realmente pela sua opinião aqui. E é claro que vai ser levado em conta, mesmo não sendo um profissional nisso (afinal eu também não sou). Sobre as suas dicas eu realmente vou fazer isso em breve, mas na verdade tudo isso foi proposital, inclusive a má descrição do ambiente (se eu falar mais eu vou dar spoilers sobre a história :/) e os momentos "rápidos" de uma declaração de amor e uma saída quase que imediata também são calculadas rs (afinal, com tanta "coisa faltando" a gente cria dúvida e mistério certo?).

    Talvez em outros momentos vou narrar a história do ponto de vista do leitor, mas por enquanto, o narrador onisciente e onipresente é mais viável pra mim.

    E sim, eu vou postar outros capítulos aqui.

    Enfim, sobre o Garota Exemplar, ouvi falar muito bem mas ainda não tive a oportunidade de ler, mas espero ler em breve.

    Obrigado a todos os outros que comentaram e por favor pessoal, comentem mais sobre o que acharam, quem vocês acham que é o assassino, se quiserem arriscar até falem alguma motivação e NÃO ESQUEÇAM DE CURTIR O POST DOS CAPÍTULOS.
     
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  12. Nmkz Minato

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    Opa, só o começo e já deu até emoção... Kkk, ansioso pelas continuações. :3
     
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  13. baladeassofo

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    passa o nome do livro aew :v quantas pagina tem e o preço plz? kkkkk *-*
     
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  14. iMagEmbrazado

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    Não jogo mais '
    coloca o restoo
     
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  15. Roodrigo

    Roodrigo Craftlandiano
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    já pensou em escrever um livro?
     
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  16. Fiida

    Fiida Craftlandiano
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    Gostei, gosto de ler oque você posta de contos. :)
     
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  17. zSnowZ

    zSnowZ Razoavel
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    Interessante lendo.. Ainda prefiro mitologia grega
     
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  18. MagriiNnBoladown

    MagriiNnBoladown Excelente
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  19. JackSparrow

    JackSparrow Craftlandiano
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    Eu gosto de mitologia também rs principalmente Percy Jackson atualmente.

    A intenção é justamente escrever o livro kk

    Vou colocar em breveTM. kkk Mas logo logo eu coloco sim, estou fazendo apenas alguns ajustes por que aqui no fórum vou estar postando uma versão diferente da do livro realmente, por que dependendo como for quero vendê-lo e postar ele igual não tem como né (mas não se preocupe também, a história, o final, os personagens serão os mesmos, sem nenhuma modificação nessa parte).

    KKkk o livro vai ter o mesmo nome "Psicopatia" e o preço ainda estou pensando, mas com certeza, principalmente por eu não ser profissional na área, ele não vai custar caro, no máximo de 5 a 10 reais (isso 10 reais sendo que realmente fique bom, bom mesmo).
     
  20. baladeassofo

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    achei q vc pegou de algum livro e começou a compartilhar com nois ;-; entao escreve a historia rapido aew *-* mo ansioso ;-;
     
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