[SIZE=14pt]Cena #4: Em Busca de Respostas[/SIZE]
[SIZE=12pt]Poucos minutos depois, o jovem misterioso que Rafaela está perseguindo acelera um pouco mais. Ela, por sua vez, acelera junto. Rogério e os outros no carro de trás percebem e também acompanham.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Por que ela está fazendo isso?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Júlio): Rogério! Estamos indo rápido demais![/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Não podemos perdê-la de vista![/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela persegue por entre as ruas da cidade o jovem, que de repente, passa em um cruzamento e pouco tempo depois o farol fica vermelho. Rafaela não para, muito pelo contrário, resolve acelerar pra definitivamente não deixa-lo fugir. Quando ela está prestes a atravessar o cruzamento, um carro bate na traseira de seu carro, fazendo-a invadir a calçada e quase atropelar algumas pessoas. Rafaela bate a cabeça no volante e desmaia, enquanto o carro que ela perseguia vai embora.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Rafaela!!![/SIZE]
[SIZE=12pt]Rogério grita o nome de Rafaela, encosta o carro na calçada e corre até o carro dela. Alguns carros param e as pessoas que estavam passando na rua olham assustados a cena. Rogério tira Rafaela do carro, que aos poucos vai acordando.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Rafaela! Acorda! Rafaela![/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Ela está acordando...[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela abre os olhos lentamente.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): O-o quê aconteceu?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Você avançou o sinal... Que bom que está bem...[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rogério ajuda Rafaela a se levantar, e essa, um pouco desorientada o acompanha para o outro carro enquanto Júlio fica com o de Rafaela que teve alguns amassados devido ao ocorrido. Os dois carros vão embora, o de Rogério na frente e Júlio segue com o outro atrás.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Eu... Quase o alcancei...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): O quê? Quem?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): O rapaz estranho que estava na minha festa... Ele estava no enterro e eu tentei segui-lo.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Que imprudência, Rafaela! Você deveria ter contado pra gente. Você quase teve um acidente grave ali![/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Me... Me desculpa, mas eu ainda acho que ele tem alguma coisa a ver com isso tudo, e eu vou descobrir.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Esquece isso. Nós vamos ligar para o detetive, contar isso, e ele vai resolver. Você não precisa se envolver mais nisso.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): É claro que preciso! Tem uma pessoa na cadeia por isso tudo quando nós mesmos sabemos que não foi ela! Eu preciso ajudar a Sabrina.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Não sabemos se foi ela ou não...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Você realmente desconfia dela Chris? Ela é conhecida nossa há anos! Como pode?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Olha, esqueça ok? Você está bem? Quer que a gente te leve a um hospital?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Não... Eu estou bem, só preciso ficar em casa.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Pouco depois todos chegam até a casa de Rafaela, já à noite. Júlio leva o carro até a garagem, enquanto Rogério acompanha a garota até a porta.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Tem certeza que não precisa de mim aqui?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Não... Eu estou bem, mesmo.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela esboça um leve sorriso singelo. Rogério, comovido, a abraça forte.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Não sei o que eu faria se alguma coisa ruim acontecesse com você...[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rogério se despede depois do longo abraço, enquanto volta para o carro onde Júlio e Christina já estão esperando. Rafaela espera o carro dar partida para entrar na casa, exausta devido a tantos ocorridos no dia. Ela se deita para dormir em seu quarto, mas novamente, como na noite anterior, aqueles pensamentos, ideias, rumores e teorias invadem sua mente de uma forma tão rápida que nem ela mesma consegue controlar. No entanto, Rafaela pensa muito no tal jovem misterioso: não é ninguém que conheceu ou que ao menos tinha a remota lembrança de ter encontrado em qualquer lugar que seja além da festa e agora no cemitério. Ela se lembra de que ele não foi chamado para depor na noite do assassinato, o que significa que ele não estava entre o grupo de jovens que assistia ao filme, afinal de contas ela teria percebido. Com tudo isso, acabou se esquecendo por um instante que Sabrina continuava detida, e quando lembrou, tentou pensar em alguma forma de tirá-la de lá, sem sucesso. Dormiu exausta de tantos pensamentos confusos. Na manhã do dia seguinte, Rafaela, após acordar do sono inquieto que tivera, recebeu um e-mail de um dos antigos professores da Universidade Morumbi, aonde estudou.[/SIZE]
[SIZE=12pt]“Queridos(as) recém-formados(as). Estamos enviando esse e-mail para relembrar o grupo escolhido pela Universidade que irá participar do IV Festival de Fotografia Morumbi de que o evento acontecerá amanhã à noite. O local também não foi mudado. Aguardamos vocês no evento.”[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Ah, droga... Não me lembrei disso... Não posso deixar de ir, vai ser importante pra mim esse último evento com a faculdade. Tenho que ligar pra Chris.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela liga para Christina, que também é uma do grupo convocado para o evento juntamente com Júlio, Davi, Carolina e Gabriel – que terá uma parte para expor seu trabalho no festival.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): O pessoal todo já confirmou a presença. O Gabriel, aquele idiota está se achando mais do que nunca, mas pela nossa responsabilidade com a Universidade ninguém me disse que não ia mais.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Achei que depois de tudo alguém ia acabar desistindo...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Na verdade achei que você iria desistir.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Não posso... Esse último evento vinculado ainda à Universidade pode me ajudar daqui pra frente. Mesmo sendo um evento de fotografia, fiquei sabendo que muita gente importante de outras áreas estarão lá.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Pois é... Por isso mesmo eu vou. A Carol e o Davi vão também. Aqueles dois... Com certeza gostam um do outro, mas parecem dois adolescentes, negando...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Desculpa Chris... Não estou com cabeça pra discutir isso, sabe... Vou desligar ok?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Tudo bem. Olha, hoje não vou poder ir aí, só vou poder me encontrar com você agora lá no festival. Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, você me liga viu?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Tá bom... Hoje o Rogério vem pra cá, mas obrigado mesmo assim. Até lá.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela desliga o telefone. Enquanto isso na casa de Christina, depois de terminar de falar com sua amiga, ela se arruma, pega seu carro e vai até o shopping perto. Lá, se encontra com as gêmeas Karina e Karen na parte central do shopping na frente de algumas lojas de roupas e sapatos.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): Olha ali, ela já chegou.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Oi gente.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Falou com a Rafaela? A gente ficou sabendo que ela saiu dirigindo feito doida lá do funeral. Todo mundo comentou depois.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Ela tá bem... Ela disse lá na delegacia que um tal “jovem misterioso” ficou atrás dela na festa, e ela o encontrou no cemitério e saiu correndo atrás.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): Nossa! Mas que descuidada! Ao menos ela está bem...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Ela descobriu alguma coisa?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Não... Fomos bem atrás também e quando o carro do rapaz passou de um cruzamento, a Rafaela tentou avançar o sinal e acabou sendo jogada com o carro pra calçada. Graças a Deus ninguém se machucou.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Minha nossa! Chris, você acha mesmo que o assassino que fez isso com a Érika seria capaz de fazer de novo?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): Ora essa irmã. Você viu como ela ficou naquele quarto? Um assassino assim poderia assassinar uma cidade inteira.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): É verdade... Mas ainda assim a gente fica com muito medo, né? Ela morreu quase do nosso lado e ninguém ouviu absolutamente nada. E ainda saber que um assassino frio assim está solto por aí... Não quero nem imaginar o que poderia acontecer se não acharem.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Karina, sei que não é seu tipo de reportagem preferida, claro, mas, você sendo jornalista não deveria ser tão afetada por esse tipo de coisa.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Sei disso, mas ainda assim é difícil sabe... Ainda penso nos momentos que tive com ela... E quando eu começo a me interessar em saber o que aconteceu, escrever sobre isso e mostrar ao mundo a identidade desse assassino acabo me culpando por lembrar quem a vítima era...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): Eu também... Eu quero muito saber quem é esse desgraçado que fez isso com ela e quero que ele pague caro por isso, mas ao mesmo tempo dá um medo tão grande que dá vontade de se trancar em casa e nem sair por causa dele.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): A gente precisa ser forte, todas nós. Quando eu passei por tudo aquilo no campus da universidade, aquilo foi extremamente desagradável, mas a vida continua e precisamos seguir em frente.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): Ainda quero entender isso também: o que vocês viram lá afinal e o que aconteceu depois. Viram uma pilha de cadáveres e depois a Rafaela ficou fazendo caso disso mesmo?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Bem, quase isso, mas pra ela é difícil... Nossa, ali não é o Mateus? O que estava na festa com a gente?[/SIZE]
[SIZE=12pt]Todas olham em direção do rapaz que está passando ali por perto: realmente era o Mateus que também fora depor na delegacia depois do incidente. Karina confirma e Karen o chama, quando este vira, olha as mulheres sentadas e vai até lá.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Karen... Não era pra chamar, ele foi namorado da... Olha ele vindo.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Mateus): Oi. Não vi vocês aqui.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Oi Mateus. Senta aqui com a gente.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): A gente estava falando justamente dá sua ex...[/SIZE]
[SIZE=12pt]Christina se espanta com raiva, enquanto Karina cutuca Karen.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Cala a boca Karen![/SIZE]
[SIZE=12pt](Mateus): É melhor eu ir embora...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Não! Espera! Ignora minha irmã, por favor. Não foi a intenção.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Mateus, de repente, dá um soco na mesa, fazendo com que a bolsa de Karina, que estava em cima, seja jogada para o alto. Karina pega. Christina e Karen ficam sem reação.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Ai...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Mateus): Eu juro! Eu vou achar o assassino da Érika e vou o fazer implorar para que eu o mate![/SIZE]
[SIZE=12pt]Mateus se retira enquanto as três ficam espantadas.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karina): Mas o que foi isso? Karen, sua demente, por que foi falar disso?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Karen): Me desculpa...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Christina): Ele foi o mais afetado disso tudo... Ele nunca se conformou da Érika ter dispensado ele e aposto que ainda gostava dela... Coitado![/SIZE]
[SIZE=12pt]No início da noite do mesmo dia, Rafaela espera Rogério em sua casa. São quase nove horas quando o telefone toca. Rafaela atende. É Rogério:[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Oi amor. Me desculpa, estou aqui no ginásio com o treinador hoje e não vou poder ir aí hoje. Não pude avisar antes por que fiquei o dia todo fora...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Mas Rogério, hoje é terça-feira... Você não treinava nas terças.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Sei disso, mas tem muitos campeonatos se aproximando e por isso não posso sair agora. Por favor, preciso que você entenda...[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Está tudo bem. Até amanhã então?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Amanhã é aquele festival que você disse não é?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Sim, você lembrou. Vai acontecer à noite, tenta passar aqui de tarde, tá bom?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rogério): Passo sim. Me desculpa de novo tá? Até amanhã. Te amo.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Eu também te amo. Até amanhã.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela desliga o telefone e vai para a sala procurar algum filme para assistir. Poucos instantes depois, o telefone toca e ela atende.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Alô?[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Alô.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Quem é que está falando?[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Eu quero falar com a Rafaela.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): É ela... Quem é?[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Você se saiu muito bem com toda aquela história no campus da universidade não foi?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Quem é? Eu não estou de brincadeira. Me diz o que você quer ou eu vou chamar a polícia.[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Se você chamar alguém eu juro que mato todos que você conhece e faço você engolir as entranhas deles![/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): O quê...?[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Viu? Agora está bem melhor.[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela se altera e começa a gritar.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Seu desgraçado, o que você quer![/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Eu quero terminar o que eu comecei.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Infeliz! Você não tem coragem de me ameaçar quando eu estou com meu namorado ou quando estou com a polícia não é?[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Pobre e doce Rafaela... Acha realmente que um bando de idiotas consegue te proteger de mim? Hahaha![/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela anda pela casa fechando as portas e as janelas.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Por que você não me deixa em paz? Não foi o suficiente matar a Érika?[/SIZE]
[SIZE=12pt](voz): Ela foi só uma prévia... Não adianta fechar portas e janelas. Eu já estou aqui![/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Mas o quê?[/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela se vira e, de repente, o assassino, vestido todo de preto até a cabeça avança sobre ela segurando uma faca. Ele tenta apunhalar Rafaela, que rapidamente se abaixa e rola para o lado. Ele vira pra ela, que se assusta com a máscara que ele usa: uma máscara branca como as que usam em teatros, com os olhos vermelhos e um sorriso sobrenatural como a de um palhaço assassino. Rafaela consegue se levantar rapidamente do chão e corre até o quarto. O assassino a persegue e tenta esfaqueá-la novamente, mas ela consegue fechar a porta e a faca entra na madeira. Num rápido movimento, Rafaela tranca a porta e se afasta dela. O assassino grita com a mesma voz modificada com a qual estava falando ao telefone.[/SIZE]
[SIZE=12pt](assassino): Você não vai fugir de mim por muito tempo, menina![/SIZE]
[SIZE=12pt]Rafaela fica desnorteada por alguns segundos e não sabe o que fazer, olha para os lados e vê seu celular no criado-mudo ao lado da cama. Ela rapidamente o pega e liga para a polícia.[/SIZE]
[SIZE=12pt](polícia): Como posso ajudar?[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Socorro! O assassino está aqui na minha casa! Ele matou a Érika e agora quer me matar também! Por favor! Eu me tranquei no quarto mas ele vai acabar entrando aqui de algum jeito![/SIZE]
[SIZE=12pt](polícia): Estamos rastreando a ligação e estaremos enviando a viatura agora mesmo para onde você está. Por favor, mantenha a calma.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Não há tempo![/SIZE]
[SIZE=12pt]De repente, o assassino começa a dar chutes na porta tentando derrubá-la. Rafaela se encosta à parede oposta a da porta, enquanto esta começa a quebrar. Ela olha para a porta do closet que está com algumas roupas penduradas na frente e se esconde dentro. Instantes depois, o assassino consegue entrar. Rafaela, apavorada, coloca a mão na boca para não gritar. Ela consegue olhar o assassino procurando-a no cômodo. Segundos se passam como horas. Rafaela treme e sente suar frio, na sua mente só vem a imagem imaginada de Érika morta naquela cama, e ela seria a próxima. Sente medo, mas não chora. Nesse momento, a sirene da polícia é ouvida ao longe, e o assassino, ao ouvir também, vai embora correndo. Pouco tempo depois, a porta principal tem sua maçaneta arrombada e policiais entram na casa de Rafaela, um deles o detetive Carlos. Rafaela, ao ouvir o som dos passos dos policiais, grita por ajuda.[/SIZE]
[SIZE=12pt](Rafaela): Socorro! Estou aqui, por favor![/SIZE]