Para relator, Câmara “dizimou” pacote anticorrupção Das dez medidas propostas inicialmente pelo Ministério Público Federal, só três foram preservadas. Entre outras mudanças, deputados incluíram punição para juízes, promotores e procuradores e excluíram a criminalização do enriquecimento ilícito Fonte: Congresso em Foco A Câmara “dizimou”, nas palavras do próprio relator, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o projeto de combate à corrupção idealizado pelo Ministério Público Federal e entregue ao Congresso Nacional com o apoio de 2,4 milhões de pessoas. Das dez medidas propostas inicialmente, só três se salvaram: a criminalização do caixa dois, a exigência de que os tribunais de Justiça e o Ministério Público informem o tempo de tramitação dos processos e identifiquem as razões da demora em seus julgamentos e o aumento da punição para crime de corrupção (qualificado como crime hediondo a partir de 10 mil salários mínimos – R$ 8,8 milhões em valores atuais). Embora tenham desistido de aprovar a anistia ao caixa dois, como tramavam na semana passada, os deputados retiraram diversos pontos previstos no relatório de Onyx, como a criminalização do enriquecimento ilícito, o estabelecimento de uma recompensa para o chamado “reportante do bem”, aquele que denunciasse irregularidades, o aumento do prazo de prescrição dos crimes e a mudança na contagem de seu tempo – a partir do oferecimento da denúncia, e não mais pelo seu recebimento. Também foram excluídas as regras sobre o acordo de leniência e a responsabilização dos partidos políticos e dirigentes partidário por atos cometidos por políticos filiados às legendas. Por outro lado, o plenário incluiu a tipificação do crime de abuso de autoridade para magistrados e integrantes do Ministério Público. Ainda pela madrugada, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, protestou contra a mudança. “Está sendo aprovada a lei da intimidação contra promotores, juízes e grandes investigações”, protestou no Twitter. O relatório da comissão especial foi aprovado no final da noite de ontem por 450 votos a 1, com três abstenções. Em seguida, porém, os deputados passaram a votar os destaques que desfiguraram o texto. Todos os destaques foram aprovados com folga de mais de 100 votos. Durante a votação, Onyx protestou contra a manobra dos colegas, mas foi vaiado inclusive por colegas de partido. O líder do partido do relator, Pauderney Avelino (DEM-AM), chegou a comparar a proposta do “reportante do bem” a uma prática nazista: “Se aprovado, isso transformaria o Brasil num Estado de exceção, numa Alemanha nazista, numa Gestapo (polícia secreta do 3º Reich)”. Para Onyx, a Câmara agravou uma crise institucional ao aprovar mecanismos intimidatórios contra integrantes do Ministério Público e do Judiciário. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que também é do partido do relator, classificou a decisão do plenário como democrática. “Mesmo que não tenha sido o que alguns esperavam, isso foi o que a maioria decidiu”, afirmou. [hr] Ainda ontem, na shout, cheguei a prevenir que hoje as notícias políticas seriam pesadas, uma vez que todos estavam com as atenções voltadas SÓ para o desastre aéreo! Não que seja errado chorar por algo de tamanha gravidade, mas... Isso aqui é Brézil: temos que velar o luto com um olho no defunto e outro na malandragem! ~_~'
Meu Deus kkkk, mas você está certo Isso aqui é Brézil: temos que velar o luto com um olho no defunto e outro na malandragem
Eleições de 2018 chegando, vamos mudar esse governo #Bolsonaro2018 Tanta tragédia e infelizmente a tragédia do brasil que acompanhamos todo dia-a-dia, a corrupção tanto da população ou dos políticos, o jeito é nós mudar ou mudar de lugar.
''Temos que velar o luto com um olho no defunto e outro na malandragem..'' Falou bonito p-p.. Realmente quando acontece alguma deste tipo esquecemos totalmente do que esta à nossa volta :/
Cadê os terroristas em Brasília? Votando na madrugada... Pra ninguém acompanhar... É Brasil... Vamos morar no Canadá porque não dá...