Olá, humanos, venho até você hoje para compartilhar algo que eu vi à meses e meses atrás e só criei coragem para compartilhar com vocês hoje!
Aviso: Não foi eu quem criou, foi a nossa querida Blizzard, à anos atrás :v
É o seguinte, se você está com preguiça de ler, no fim do tópico estão os vídeos que compõem essa digamos, "série"...
É uma estória muito boa que faz parte do MMO mais f*da do mundo, o World of Warcraft.
ela é composta por várias partes, então o texto está todo dividido, talz e talz.
Agora chega de conversa e vamos ao conto...
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Os Fardos de Shaohao
Parte I:
A Visão
Dez mil anos atrás, todos os continentes de Azeroth eram um, e dizem que todos os rios do mundo fluíam à um só lugar mágico.
Este era o ancestral império de Pandaria no lado distante do mundo.
O jovem Shaohao nasceu para ser o imperador de Pandaria e nunca lhe faltou nada, a riqueza do império pandariano estava sob seu comando. Todos os imperadores pandarens iniciavam seus reinados consultando os grandes anciãos "Shinius". Dizia-se que os shinius falavam com os rios que ouviam os sussurros do futuro no ondular das ondas. O grande parlagua fechou os olhos e escutou os rios. Ele buscou escutar a longa vida e o reino próspero do imperador, mas ele ouviu uma coisa completamente diferente. O velho sábio shiniu viu uma terra distante, um reino onde os elfos se tornaram ousados e arrogantes, ele viu um abismo de fogo, uma grande boca abrindo-se e despejando horrores indizíveis. Demônios incontáveis estavam prestes a se derramar sobre Azeroth, destruindo a terra, corrompendo tudo que tocassem. Mesmo que os demônios fossem derrotados, o mundo seria partido e os continentes destroçados para sempre.
O imperador Shaohao observou em descrença quando o parlagua shiniu fugiu do terror da visão.
- O que você viu?
Indagou Shaohao.
- Vida longa? Reino próspero?
O futuro, porém, não reservava nada disso ao último imperador dos pandarens. O jovem Shaohao não poderia depender das riquezas do império. Para salvar sua terra e seu povo, teria de fazer algo maior, iria embarcar em uma jornada épica, sacrificaria tudo que ele era. Esta é a sua história.
Parte II:
Dúvida
A imagem horrível da cisão pisou forte do coração do imperador Shaohao.
Com frio e sozinho, esse subiu o monte nevereste em busca da sabedoria da serpente de jade.
- O que o perturba, jovem imperador?
Perguntou o espirito da sabedoria. Shaohao respondeu:
- Icontaveis demonios logo invadirão Azeroth! O que eu devo fazer para salvar o meu povo?
A serpente de jade respondeu:
- Busque o coração de pandaria, pois lá esta a resposta.
- Mas como posso encontrá-lo?
Protestou o imperador.
- Suas emoções o confundem!
Respondeu a serpente.
- Liberte-se desses fardos. Que a terra seja sua professora!
Mas o imperador não entendeu.
Ele voltou cabisbaixo para seu lar na floresta de jade. Enquanto viajava, queixou-se ao seu velho amigo, o Rei Macaco.
- Era para eu ter uma vida longa, um reino próspero.
Gritou.
- Isso é de mais pra mim.
- Mantenha a calma.
Disse o rei macaco.
- Estamos juntos.
Enquanto ele falava, os quatros ventos começaram a uivar, então uma forte rajada soprou o rei macaco para longe. O rei macaco sorriu e falou levantando a voz por causa da tempestade crescente:
- Sinto muito, é impossível evitar o destino!
- Não, espere.
Gritou o imperador para o amigo.
- Eu não posso fazer isso sozinho!
E naquele instante, toda a incerteza de Shaohao se manifestou em uma terrível energia sombria. Um "chá" da dúvida. Quanto mais o imperados lutava, mais se enfraquecia. O chá com certeza iria sobrepuja-lo. Então Shaohao se lembrou da sabedoria da serpente de jade e olhou para a terra em busca de respostas. Perto dali, o bambu da floresta de jade também estava ameaçado, os caniços que se postavam rígidos contra o vento se quebravam, mas os caniços que se dobravam ao vento suportaram a tempestade e prosperaram na chuva. Shaohao entendeu a lição dos caniços, e quanto ele se voltou na direção do chá, de repente, todas as suas dúvidas desapareceram.
Sabia que podia ser mais do que um simples imperador.
Os quatro ventos carregaram o rei macaco às gargalhadas sobre o vale e pelos cercos. A fé do imperador o impeliu a salvar o amigo e impedir a terrível cisão que o parlágua previra.
Parte III:
Desespero
O imperador Shaohao livre da dúvida, perseguia seu amigo, o Rei Macaco. Com o vento em suas costas, Shaohao corria, mas em sua pressa, o imperador tropeçou nos pantanos densos e selvagens da selva de "Krasarangue"
- Não!
Gritou o imperador.
Ele lutou para se libertar, porém, apenas afundou mais. Quanto mais o imperador se preocupava, mais ele afundava.
Suas preocupações tomaram forma, um chá do desespero.
Shaohao gritou:
- Socorro!
No alto, a majestosa garça vermelha da esperança voava.
- Por que você forceja tanto?
Perguntou a garça.
- Eu perdi meu amigo, meu reino.
Gritou Shaohao.
- Acabou tudo!
- Seu amigo não está perdido.
Respondeu a garça.
- Você está!
Novamente, Shaohao olhou para pandaria em busca de respostas. Ele viu a grande árvore crescendo no meio do pantano, seu galhos se erguiam para o céu, mas seu galho se afundavam profundamente na terra.
Os pés de Shaohao se firmaram, com a esperança em seu coração, o imperador se ergueu e o toque do desespero perdeu sua força.
- Não posso esquecer quem sou! Nunca!
Disse.
- Eu sou o imperador e salvarei esta terra!
Parte IV:
Medo
Shaohao podia ouvir a gargalhada do rei macaco no vento, mas vinha do oeste, além da muralha do espinhaço da serpente. Era a terra dos mantídios, inimigos mortais de todos os pandarens.
- Eu não posso fazer isso!
Decidiu Shaohao.
Tremendo, o imperador se voltou para ir embora. Uma voz perguntou:
- Para onde você está indo?
O imperador respondeu:
- Eu estou com medo de continuar.
Olhando para o ermo, ele viu um grande boi negro.
- Apenas siga seus pés!
Disse o boi negro.
- Eles saberão o caminho.
Shaohao desceu a muralha e adentrou o estranho reino. Para o imperador, era um pesadelo ambulante, mas seus pés o guiaram. Ele logo ouviu um som horrendo. Três guerreiros mantídios estavam discutindo como iam matar e devorar a sua presa, o rei macaco. Shaohao ficou paralisado de terror. O insidioso chá do medo não o deixava sair dali. A voz do boi negro chegou à Shaohao dizendo:
- Não deixe seu medo o controlar, meu imperador. Você precisa controlar o medo!
Shaohao olhou mais uma vez para a terra procurando respostas. As grandes árvores que paridas estepes de Tao long, eram lendárias por sua seiva.
Shaohao encontrou a resposta em uma gota de amba.
- Eu não serei paralisado pelo medo!
Proclamou o imperador.
Shaohao soltou seu peso sobre uma das árvores e grandes gotas de seiva choveram do alto e agora eram os mantídios que estavam presos forcejando por se livrarem da seiva.
O imperador salvara seu amigo. Enquanto fugia, o rei macaco foi acoçado pela dúvida.
- Imperador, nós não podemos fazer isso sozinhos. Você precisa criar um exército para acabar com os mantídios de uma vez por todas.
Libre das dúvidas e mestre dos seus medos, o imperador estava mais confiante do que nunca.
- Não!
Exclamou Shaohao.
- A tempestade que queima o céu também cai sobre os mantídios. Nós precisamos de um exército para esmagar uma legião!
Parte V:
Raiva
O ultimo imperador de pandaria encarava um destino terrível. A legião ardente, pronta para estraçalhar o mundo.
Ele havia se livrado de sua duvida, seu medo e seu desespero. Agora, cheio de confiança, ele construiria um exército.
Bem no alto dos picos do monte kumai, os mil maiores guerreiros de pandaria aperfeiçoavam sua arte sobre o olhar atento do tigre branco, o espirito da força.
- Eu preciso de um exército!
Anunciou Shaohao.
- Eu vim ver meus guerreiros!
Mas o tigre branco reconheceu uma grande escuridão no intimo do ousado imperador.
- Por que você luta?
Perguntou o tigre.
Shaohao inflou:
- Para destruir hordas de demonios, para esmagar os que se opõem à mim!
- Não! Isso não é razão para lutar!
Disse o tigre.
- Você de fato não tem medo, mas carrega um fardo mesmo assim.
O imperador deu uma risada de descaso e o tigre branco lançou um desafio:
- Pegue este cajado, se você tocar um só dos meus guerreiros com ele cabe a você comandá-los!
Espicaçado pelos uivos do rei macaco, o imperador girava pelo local estocando e girando o cajado, mas os guerreiros desviavam facilmente de cada golpe. Furioso, Shaohao rugiu.
A soma de toda a sua raiva, o chá da raiva apareceu. O imperador furioso quebrou o cajado no joelho. Violencia e ódio o romperam.
- Agora você entende porque não está pronto para liderar!
Proclamou o tigre branco.
- Sua raiva não o fortalece! Ela o deixa fraco!
Indefeso, Shaohao enfrentou as trevas que ele havia criado, os chás o atacaram como um só. Mas quando a fumaça clareou o imperador ainda estava de pé, ileso. A forma de um poderoso guerreiro jazia-a quebrada aos seus pés. Um guerreiro que pagou o preço mais alto para salvar seu imperador.
O coração de Shaohao inchou. Quando ele se ajoelhou humildemente diante do tigre branco.
- Minha raiva custou um preço alto.
Disse o imperador.
- Um único sacrificio me mostrou o poder da fraternidade, do amor e da paz.
O tigre branco aquieceu.
- Eu pergunto novamente, por que você luta?
- Pelo meu lar e pela minha familia.
Respondeu Shaohao.
- Pelo povo que eu protejo! Por eles eu daria meu ultimo suspiro! Obrigado, tigre branco!
Enfim, livre de todos os seus fardos, o imperador se ergueu.
- Venha, rei macaco, precisamos ir ao coração de pandaria antes que seja tarde de mais!
Enquanto o imperador e seu amigo partiam, o céu escurecia, pois era chegada a hora da cisão.
Parte VI:
A Cisão
E assim, Shaohao foi até o coração da terra, o vale sagrado no centro do seu império. Purificado de seus fardos, o imperador irradiava esclarecimento.
Dentro do vale, seu povo se encolhia em grupos procurando abrigo, eles sabiam que o fim do mundo havia chegado e gritavam para que o imperador os salvassem.
- Povo de pandaria!
Disse Shaohao.
- Fiquem calmos! Concentrem-se e juntos passaremos por isso incólumes!
Mas o povo não entendeu. Quanto Shaohao olhou para os rostos do povo, viu os mesmos fardos que ele tinha superado. Reconheceu a dúvida e o desespero, viu o povo paralisado de medo, ou tremendo de raiva, e sabia que não havia tempo para que aprendessem o que ele havia aprendido.
- Tempo... O meu povo precisa de tempo!
Compreendeu o imperador.
E naquele momento, o imperador se lembrou da lição da serpente de jade; "Busque o coração de pandaria, pois lá está a resposta!" Enquanto Shaohao refletia sobre a sua jornada, ele olhou para a terra e viu uma única flor ao vento.
- Não importa os fardos que eu carregue.
Pensou ele.
- A terra me orientou, mas as respostas verdadeiras sempre vieram de dentro!
E então, tudo ficou claro.
- Era para eu ter uma vida longa e um reino próspero, mas eu sou mais do que apenas um imperador! Eu sei oque preciso fazer, pois eu sou o coração de pandaria!
- Povo de pandaria!
Proclamou Shaohao.
- Vocês ainda não estão prontos para encarar a tempestade que se aproxima! E eu não posso detê-la, mas vocês suportarão esta tempestade e muitas outras, pois eu lhes darei tempo para aprender as lições que eu aprendi!
E então, o ultimo imperador de pandaria sacrificou tudo oque era e tudo oque viria ser. Deu seu ultimo suspiro e se tornou um com a terra. Uma densa névoa cercou e protegeu seu império, e enquanto o resto do mundo se esfacelou na fúria da cisão, pandaria se libertou. Escondida pelo suspiro do imperador, ela seguiu a deriva no mar feito uma flor ao vento.
As flores no vale nunca pararam de florescer e com o passar do tempo, nós, pandarens aprendemos a viver como nosso imperador viveu. As lições dele perduram no tempo nesta terra. Dos picos nevados do monte Kunlai, ele nos observa, e dizem que se escutarmos com atenção, ele ainda fala conosco, através da névoa.
Essas são as dádivas do imperador para nós, e essa é Pandaria!
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Espero que tenha gostado
Recomendo muito que veja o vídeo também, é muito bonito e la você não vai ter que ler um texto enorme cheio de erros de português :v
Tenha uma boa noite/dia/tarde 
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=BuiKdotqrdw