[SIZE=12pt]Rachel despertou-se palpitante em tamanho desespero, ocorrera novamente, mais um de seus pesadelos. Em um salto, já estava de pé na porta da cozinha em busca de Bob, seu animal de estimação. Enfim ali estava ele, refletiu soltando um longo suspiro. Assim que ele a viu, deu-se a latir repetidamente, demonstrando tamanha euforia. Era um labrador branco de pelos claros e brilhantes, o cachorro que poderia ser considerado ideal, á qualquer um que desejasse vir á ter um, além de ser uma de suas poucas e confidentes companhias. Rachel tornou-se uma menina solitária desde seus 18 anos, quando tudo se iniciou, ela recorda como se fosse ontem... Era um de tantos outros dias ensolarados, enquanto Rachel andava cabisbaixa pela rua, perdida entre seus pensamentos, fazendo seu rotineiro caminho de volta para casa sob o intenso sol de Santos, era o ultimo dia de aula, em partes isso á aliviava, por saber que não haveria mais á necessidade de lidar com pessoas, e professores que apenas tornavam suas manhas de tediosas, estressantes e eternas. Ao se locomover pela rua de sua casa, cuja era tão deserta e vazia e naquele instante possuía de uma grande quantidade de carros estacionados tão estranhamente em frente á sua simples e calada casa, parou-se em frente à porta pensativa, enquanto virava a chave forçando a maçaneta. Então ao adentrar em sua casa seu silêncio foi rompido, por um barulho ensurdecedor, e de repente todos estavam ali, e acredite quando digo todos, refiro-me a rosto dos quais nem ela recordava-se em conhecer, ambos cantavam e aplaudiam direcionando seus olhares e atenção á ela, em frente á porta estagnada e incrédula com a mente longe e o olhar incrédulo manteve-se, longe o suficiente da realidade á ponto de ter esquecido de que hoje era dia 1° de dezembro, era seu aniversário. Rachel odiava festas, não apenas por se ver em meio á uma multidão com pensamentos e atitudes que ela via como algo errado, e distante de sua realidade, mas sim por em sua festa de aniversario aos oito anos ter sido vitima de um trágico incêndio que pouco se sabe á causa que o antecedeu, apenas sabe-se que foi trágico o suficiente para que á traumatizasse á ponto de não desejar outra igual. Surpresa da quantidade numerosa de convidados em sua festa chamou Sabrina, sua mãe, para conversar em particular sobre o que estava ocorrendo. Sendo assim Sabrina acompanhou sua filha até o escritório na parte superior da casa, o escritório estava numa temperatura perfeita, não tão quente, não tão frio, Rachel adorava aquele escritório, pois passava seus dias dentro dele lendo inúmeros livros, lia tanto que ás vezes não sabia distinguir a realidade da imaginação, se perdia loucamente em cada estória. Sabrina olhando para sua filha perguntou:[/SIZE] [SIZE=12pt] - O que aconteceu filha? – Disse preocupada. - Mãe, você sabe que eu não gosto de festas – com os olhos lacrimejando – da última vez você sabe o que aconteceu... - Filha, o incêndio não foi sua culpa – levantou a sua mão e tocou no rosto de Rachel. - Eu sei não que não foi minha culpa, mas o papai morreu por causa disso – abaixou sua cabeça lentamente e começou a chorar. O pai de Rachel serviu ao exército, foi um grande soldado, agüentou guerras dolorosas e sofridas que ninguém deve saber como é passar por aquilo, Hank era homem alto com cabelos castanhos escuros, seu corpo era tão definido e ao mesmo tempo tão ríspido, desde pequena Rachel não ficava muito tempo com Hank, era um vida solitária de se viver, mas Rachel amava seu pai e sua mãe, quando o entardecer Rachel ia para o quintal e fica olhando as estrelas, pois acreditava que cada estrela tinha um significado, sendo assim esquecendo sua solidão. Rachel estava tão ansiosa para seu aniversário de 8 anos, pois o pai dela iria vê-la e ela estava com uma enorme saudade. Rachel acordou e lembrou que era 1° de Dezembro, seu aniversário de 8 anos. Era ainda 8:00 A.M da manhã e já estava se arrumando para receber seu pai. Primeiro escovou seu longo cabelo, era tão lindo e brilhoso que ofuscava os olhares de invejosos, escolheu a dedo a roupa mais bonita que tivera, e no final estava procurando sua linda tiara que seu pai deu pai deu no seu aniversario anterior, não achava em nenhum lugar e por fim foi perguntar para sua mãe. - Você sabe onde está a tiara que o papai me deu? – Disse com um pouco de esperança. - Sabia que você ia perguntar isso, está no meu quarto em cima da cama querida – Sorrindo falou – Você está crescendo mocinha! - Muito obrigado mamãe – Abraçou-a com tanta força que até ela ficou impressionada com a sua força. [hr] Eu e minha amigas estamos escrevendo um livro Esse é um pequeno spoiler hehehehhe Quando terminar de ler poste nos comentários o que você achou. Obrigado [/SIZE]
