Vou estar fazendo uma serie de uma historia que escrevi, esse é o primeiro episodio.Vai ser divida em 5 temporadas de 25 episodios.
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Episodio 01
A memória é aterrorizante porque está sempre presente, mesmo ausente. Essa foi à frase dita por homem que conheci e que não conheci certamente. Bom, talvez no meu caso, fosse verdade. Aconteceu que comecei a ter pesadelos durante o sono. Não sabia explicar o motivo, mas aparentava ter a ver com memórias, Simplesmente aconteciam durante a noite, e não conseguia despertar ate acabar.
Era perturbador. Era real.
Estava indignado com esses pesadelos, parecia que nunca acordava. Quando despertava, do meu lado aparecia minha esposa assustava sobre meu comportamento. Minha filha acordava assustava e chorando, coitada era uma vitima da minha doença.
- Doutor, você acha que estou enlouquecendo?
- Ao contrario filho meu, você esta apenas dormindo!
Derrepente o consultório do medico começa a tremer e sua cara a desmanchar, apareço do nada em mundo vazio, e acordo. Decidi então procurar um psicólogo para tentar resolver esse problema, e como o hospital de minha cidade era vazio, logo me pediram para entrar na sala do doutor.
- Bom tarde, cavalheiro. – Disse o doutor, com seus óculos fundo de garrafa, jaleco tradicional e calças jeans, tênis colorido, parecia uma tentativa de ser estranho.
- Doutor, não sou um homem de embromar então vamos logo com essa palhaçada, estou aqui para resolver... – Do nada ele interrompe minha fala.
- Seus problemas com pesadelos infinitos e perturbadores.
- Acho que não foi uma boa... – Novamente me interrompe.
- Ter vindo aqui, sei que todo mundo tem medo de ser visto comigo e pensarem que você é um retardado, ou um psicopata, um funcionário ruim, um aluno ruim e blá blá blá.
- Não fale nada que não saiba, medo é uma coisa que não tenho.
- Pois então continuo a falar, observo sua maneira de andar, falar, de comer desde que entrou na rua do consultório.
- Não te dei direito algum de me espionar.
- Admita que tem medo, esse é o primeiro passo.
- Admita de CU É ROLA, VAI SE FUDE. – Bati a porta da sala e sai correndo a procura da saída.
O doutor segurou meu braço e disse:
- Fique meu rapaz, não tem problema algum que você não admita.
- OK – Falei chorando.
- Qual seu nome?
- Meu nome é Ezequiel.
- Prazer Ezequiel, sou o Messias.
Ficamos um tempo na troca de olhares.
- Sente aqui, primeiro vamos analisar seu físico como esta.
- Olhos vermelhos.
- Eu sei disso doutor.
Batendo na minha cabeça com força.
- Cabeça doendo.
Começamos a dar risadas sem parar, e ficou muito serio de um tempo para outro.
- Há quanto tempo que tem esses pesadelos?
- Bastante tempo.
- Bastante tempo, quanto?
- Desde os 14 anos, ou seja, faz 16 anos que tenho pesadelos.
- E porque nunca procurou um tratamento?
- Sabe doutor...
- Sei não.
- Minha família era daquelas super-ricas, e o senhor já sabe o resto.
- Entendi... – Pensou por um longo tempo antes de responder.
- Me fale sobre sua vida, desde que nasceu ate hoje.
- Mas dessa forma vamos terminar no dia do São Nunca.
- Não importa, só conte sua vida.
Minha família era pequena, pobre e feliz. Meu pai se chama Pedro, minha m...
O doutor me interrompeu:
- Mãe?
Balancei a cabeça sinalizando um sim.
Chamava-se Penélope, uma mulher muito trabalhadora, era artista e trabalhava na empresa de esculturas improvisada em casa. Já ele era mais trabalhador, a bebida que acaba com o perfil dele. Joãozinho meu pequeno, era como qualquer criança e o que mudava dele para mim era a idade, 5 anos de diferença.
O Pedro sempre gostou mais...
- Bem Ezequiel, desculpe mais acabou o tempo da consulta.
- Já?
- Sim, temos apenas 1 hora de consulta e sua birra nos custou 20 minutos.
- Hum, Ok.
- Volte amanha, por favor.
Demos um longo abraço e me acompanhou ate a porta. Cheguei a minha casa bem tarde, pois estava tão perdido que perdi cinco ônibus e insisti em ir a pé. Subi a escada com passos de formiga para minha esposa não me ouvir.
Ouve-se um ronco agudo da porta do quarto.
Deitei na cama, me embrulhei e Raquel me cutuca:
- Como foi a consulta?
- Foi bem amor, agora deixa eu dormir. – Disse com uma cara risonha.
- Por favor, diga o que aconteceu lá. – Disse apertando meu pênis.
Dei risada.
- O doutor apenas perguntou meu nome e me pediu um pouco da minha historia, feliz?
- Se descobrir que você mentiu pra mim...
Acordei.
Ainda estava no ponto de ônibus.
- Vai entrar ou não? - Disse o motorista.
- ...
- Pelo tanto que sinal que o senhor fez parecia que estava fugindo de um sequestro.
- Sim, vou entrar – Dei um sorriso falso.
Continua...
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