Creepypasta

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Ai que daora que ainda existe esse tópico *-* da vontade é de voltar a ficar postando aqui :3 -q
 
Darasu disse:
A Menina e seu cachorro
Uma pequena garota estava sozinha em casa com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar.

Ela decidiu deixar a janela destrancada e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama.

No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.

Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.

Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER"

Estava procurando essa, rs.

aff vei agr to com medo de ir dormir anoite suahushuahs
 
Darasu disse:
A Cova
Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG, resolveu fazer uma aposta; entrar a meia-noite numa cova aberta em um cemitério. Todos os cinco entraram, mas o último, ao sair da cova gritou de horror... alguém o segurava e o puxava para dentro da cova. Apavorados, os outros quatro fugiram. No dia seguinte encontraram um jovem de mais ou menos 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta e vazia. Às suas calças estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu, e o matou de susto...
Ri :) humor negro eim :)
 
há várias lendas urbanas ligadas e histórias macabras ligadas ao universo Pokemon, desde centenas de crianças que foram parar no hospital com ataques epilétricos causados por um episódio do anime (hoje em dia banido em todo o mundo), cartuchos de jogos amaldiçoados, mas a lenda de longe mais famosa consiste na "síndrome" ou no “episódio de Lavender Town”. Segundo esta lenda, em 1996, quando do lançamento no Japão dos jogos Pokemon Red e Blue para a Gameboy, houve um número significante de suicídios entre as crianças japonesas, e após muitas investigações, as autoridades chegaram à conclusão de que estes suicídios foram causados pelo jogo Pokemon, em que as crianças eram grandemente afetadas pela música de fundo tocada na cidade de Lavender Town, demonstrando comportamentos estranhos e na grande maioria dos casos chegando a suicidar-se. A música foi alterada ligeiramente para as versões posteriores do jogo (foram retiradas frequências perigosas), e a história foi abafada para não prejudicar as vendas. História: Quando o jogo Pokemon Red/Blue foi lançado pela primeira vez no Japão, com o nome de Pokemon Red e Green, ocorreu um fenómeno estranho entre as crianças com idades entre os 7 e os 12 anos, principalmente naquelas que jogavam com auscultadores para ouvirem melhor os efeitos sonoros. Entre estas crianças, apareceram uns efeitos inexplicáveis: aumento de sangramentos do nariz, irritabilidade, insónias, vómitos, ataques de medo e vício no jogo, em que as crianças ficavam coladas ao jogo horas e horas sem fim, chegando mesmo a chorar quando os pais as obrigavam a largar a consola. Cerca de 70% destes casos acabaram em suicídio. Segundo as investigações, na grande maioria dos casos em que as crianças apresentavam estes sintomas, o jogo não tinha progredido para além da área “Lavender Town” (uma cidade no jogo). Uma análise mais profunda revelou tons na música de “Lavender Town”, numa frequência não detectada pelos adultos (que têm os ouvidos devidamente formados) mas que algumas crianças conseguiam ouvir. Num espaço de semanas, todas as cópias da primeira edição do jogo foram retiradas do mercado, e o jogo foi relançado com uma versão da música remasterizada, com a estranha frequência removida. A versão da música que todos nós conhecemos, é suposto conter menos três tons que a versão original, apesar de isto não estar confirmado devido à raridade de cópias da primeira edição do jogo. Nas poucas cópias recuperadas desta primeira edição, a função “save game” e o relógio do jogo já não funcionam. Esta história começou a ser divulgada em 1997, pela primeira vez no site cornus.lensig.net/index538a.html – um endereço morto há já muito tempo. No youtube está disponível uma suposta versão da música original (sem credibilidade). Recomenda-se o uso de auscultadores/headphones para ouvir esta versão, mas só as crianças pequenas poderão detectar tons extra
 
Tem o ted the caver q é um cara que com seus amigos acharam uma caverna estranha perto de seu quintal(desculpe se estou errado pois nao me lembro muito),e tinham muitos buracos q podiam caber até um humano inteiro até que eles começavam a escutar barulhos estranhos,eles começaram a ficar paranoicos,até q em 3 de marco(eu acho) eles levaram lanternas e navalhas para explorar a caverna melhor.Eles NUNCA voltaram.Aqui o site original dele: http://www.angelfire.com/trek/caver/index.html
 
Darasu disse:
A Menina e seu cachorro
Uma pequena garota estava sozinha em casa com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar.

Ela decidiu deixar a janela destrancada e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama.

No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.

Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.

Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER"

Estava procurando essa, rs.
cara eu tou assustado com isso '-' escreve coisas menos bizarras agora eu não durmo... e QUEM ESTAVA LAMBENDO A MÃO DELA?!?!?!?!
 
RasecMH disse:
Zashiki Warashi

Há muito tempo, havia uma grande hospedaria na pequena vila de Hachinohe (atual prefeitura de Aomori), localizada no norte do Japão. Naquela hospedaria, havia vários quartos e um, na parte dos fundos, especialmente bonito, junto ao jardim interno.

Certa ocasião, na hora do boi, um hóspede deitado, quase pegando no sono, viu a porta se abrir deslizando e um menino entrando no quarto. Aproximando-se do hóspede, a criança disse:

– Tio, vamos medir forças jogando braço-de-ferro?
O hóspede imaginou que o menino fosse filho do dono da hospedaria e havia vindo ao quarto para lhe dar as boas-vindas. Assim, brincaram algumas vezes jogando queda-de-braço. O incrível de tudo isso era que a criança tinha se mostrado muito forte, vencendo todas as partidas.
Na manhã seguinte, o homem comentou com o dono da hospedaria:
– Seu filho é muito forte, ontem à noite jogamos braço-de-ferro e eu não consegui ganhar nenhuma, por mais força que fizesse.
O hospedeiro olhou-o surpreso e disse:
– Mas, senhor, eu não tenho filho! De onde será que apareceu essa criança?!

Depois daquele dia, outros visitantes que também dormiram naquele quarto contaram que, à noite, uma criança aparecia pedindo para jogar braço-de-ferro. Interessante que nem o hospedeiro nem os empregados daquela casa haviam visto essa criança. Somente as pessoas que se hospedavam e dormiam naquele quarto podiam vê-la. Esse fato se espalhou pela redondeza, e todos passaram a comentar que naquela hospedaria morava um Zashiki Warashi.

(Zashiki em japonês significa quarto e Warashi, no dialeto da região de Aomori, significa “criança”, portanto Zashiki Warashi quer dizer “criança do quarto”. Muitas pessoas acreditam na existência dessas estranhas crianças que tanto podem ser do sexo masculino ou feminino, mas ninguém sabe definir se são fantasmas ou duendes. Existem muitos casos registrados no Japão e diversas situações em que as aparições desses seres se fizeram presentes. Nos dias atuais, existem várias casos ou lendas urbanas que falam da aparição desses seres nas grandes cidades).

A fama da hospedaria foi crescendo, e muitas pessoas que se julgavam fortes queriam pernoitar naquele quarto para jogar braço-de-ferro com o Zashiki Warashi. Outros que se julgavam corajosos queriam se hospedar simplesmente ver a criança. Assim, a hospedaria ficou muito disputada e os negócios foram de vento em popa, entrando muito dinheiro no cofre do hospedeiro, que se tornou um homem muito rico.

Com tanto dinheiro acumulado, o hospedeiro parou de trabalhar e deixou tudo por conta dos empregados. Assim, passou a levar uma vida folgada, com muitas festas e bebidas. Certo dia, quatro ou cinco anos depois, o dono da hospedaria estava sentado na varanda de seu estabelecimento e viu um menino andando no corredor.

– Quem é ele? – quis saber o hospedeiro.
E a criança saiu correndo para fora da hospedaria.
– Um menino que veio do quarto lá do fundo e foi embora – disse a mulher da limpeza.
Depois desse dia, a criança nunca mais apareceu para ninguém. Por isso, os hóspedes daquela casa foram diminuindo dia após dia e finalmente, alguns anos mais tarde, a hospedaria faliu.
Ninguém soube dizer porque a criança foi embora. Sabe-se apenas que, em outros lugares e situações, principalmente no norte do Japão, Zashiki Warashi tem aparecido, não só em hospedarias como em grandes hotéis e até em residências particulares. Há quem acredite que ele seja um deus que traz prosperidade e não faz mal a ninguém. O fato estranho e assustador é que, quando uma pessoa está sozinha na calada da noite, a porta do seu quarto se abre, e uma criança estranha lhe diz “boa noite”.

Se por acaso você está lendo essa lenda sozinho em seu quarto, preste atenção se não está ouvindo passos vindo na direção da porta.
pra que prestar atenção? ele é bomzinho mesmo...
 
fabio1256 disse:
há várias lendas urbanas ligadas e histórias macabras ligadas ao universo Pokemon, desde centenas de crianças que foram parar no hospital com ataques epilétricos causados por um episódio do anime (hoje em dia banido em todo o mundo), cartuchos de jogos amaldiçoados, mas a lenda de longe mais famosa consiste na "síndrome" ou no “episódio de Lavender Town”. Segundo esta lenda, em 1996, quando do lançamento no Japão dos jogos Pokemon Red e Blue para a Gameboy, houve um número significante de suicídios entre as crianças japonesas, e após muitas investigações, as autoridades chegaram à conclusão de que estes suicídios foram causados pelo jogo Pokemon, em que as crianças eram grandemente afetadas pela música de fundo tocada na cidade de Lavender Town, demonstrando comportamentos estranhos e na grande maioria dos casos chegando a suicidar-se. A música foi alterada ligeiramente para as versões posteriores do jogo (foram retiradas frequências perigosas), e a história foi abafada para não prejudicar as vendas. História: Quando o jogo Pokemon Red/Blue foi lançado pela primeira vez no Japão, com o nome de Pokemon Red e Green, ocorreu um fenómeno estranho entre as crianças com idades entre os 7 e os 12 anos, principalmente naquelas que jogavam com auscultadores para ouvirem melhor os efeitos sonoros. Entre estas crianças, apareceram uns efeitos inexplicáveis: aumento de sangramentos do nariz, irritabilidade, insónias, vómitos, ataques de medo e vício no jogo, em que as crianças ficavam coladas ao jogo horas e horas sem fim, chegando mesmo a chorar quando os pais as obrigavam a largar a consola. Cerca de 70% destes casos acabaram em suicídio. Segundo as investigações, na grande maioria dos casos em que as crianças apresentavam estes sintomas, o jogo não tinha progredido para além da área “Lavender Town” (uma cidade no jogo). Uma análise mais profunda revelou tons na música de “Lavender Town”, numa frequência não detectada pelos adultos (que têm os ouvidos devidamente formados) mas que algumas crianças conseguiam ouvir. Num espaço de semanas, todas as cópias da primeira edição do jogo foram retiradas do mercado, e o jogo foi relançado com uma versão da música remasterizada, com a estranha frequência removida. A versão da música que todos nós conhecemos, é suposto conter menos três tons que a versão original, apesar de isto não estar confirmado devido à raridade de cópias da primeira edição do jogo. Nas poucas cópias recuperadas desta primeira edição, a função “save game” e o relógio do jogo já não funcionam. Esta história começou a ser divulgada em 1997, pela primeira vez no site cornus.lensig.net/index538a.html – um endereço morto há já muito tempo. No youtube está disponível uma suposta versão da música original (sem credibilidade). Recomenda-se o uso de auscultadores/headphones para ouvir esta versão, mas só as crianças pequenas poderão detectar tons extra
eu fico imaginando esta musica... será que um espirito não gostou desta música e resolveu amaldiçoá-la?
 
Uia, eu acreditei e ficei com um pouco medinho! Mas não quis olhar para trás, tou farto! Já olhei para trás ver o meu gato brincando, para ver livros, para ver tudo. Tou descansando. Qualquer dia vou morrer com a cabeça para trás.
 
Darasu disse:
A Cova
Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG, resolveu fazer uma aposta; entrar a meia-noite numa cova aberta em um cemitério. Todos os cinco entraram, mas o último, ao sair da cova gritou de horror... alguém o segurava e o puxava para dentro da cova. Apavorados, os outros quatro fugiram. No dia seguinte encontraram um jovem de mais ou menos 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta e vazia. Às suas calças estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu, e o matou de susto...
PQP ;-;

Vou dormir com a minha mãe hj ! sQn
 
Minha primeira creepypasta

Era uma vez um mexilhão tão feio mais tão feio que todo mundo morreu
 
Raphael_Russian disse:
Olá, eu gostaria de compartilhar minha história com vocês. Identifiquem-me como “LM4” por enquanto e enquanto eu narro uma aventura que vocês tiveram sorte de não viver.
Eu sou do Estado do Brasil, então não tinha uma vida diferente da maioria que freqüenta o fórum –acredito eu-. Jogava Pokémon, tinha amigos, saia bastante inclusive, e lia muito creepypasta (mesmo tendo medo), mas algo mudou o rumo como das coisas andarem.

Possuo 15 anos, na época havia 13. Estudava em uma escola particular, e sempre fui muito reservada pelo meu estilo gamer e a maioria não compartilhar o mesmo gosto na mesma sala que eu, principalmente porque aos 13 anos eu havia mudado de escola recentemente, uma escola para ‘ricos’ como a maioria diz. Até os 3 meses letivos, eu me fechei ao máximo ao meu Nintendo DS preto, e claro: Pokemon Emerald (Estava com muita vontade ‘donglear’ uma Milotic para as versões mais recentes).
Certo dia, uma jovem simpaticíssima de aproximou de mim, curiosa do que eu fazia e em silêncio observou meu sacrifício para achar uma Feebas no jogo (quem jogou a Emerald, reconhece tal desespero), se me lembro bem era tempo vago naquele instante quando ela me apontou o quadrado na tela e disse ‘tente esse!”. Não acreditei que alguém havia falado comigo, e ainda havia tentado se interessar no jogo, fitei-a de soslaio e tentei o quadrado, mas nada mais do que uma maldita Carvanha havia pego a isca, e minha bufada de raiva desencadeou um risinho dela que parecia ter se divertido com minha cólera. Ela acomodou-se ao meu lado e ficou observando-me jogar, ambas em silêncio, presas no jogo infante na espera de uma Feebas que já havia me matado 5 dias.
Ao final do tempo, ela se levantou e se apresentou como “Luana” (Pseudônimo para proteger a identidade real), e eu dei meu nome a ela ainda desconfiada das intenções de Luana. Com a ajuda dela me levantei e desliguei o portátil, correndo para a sala de aula logo a minha frente para um tempo tedioso de Química (Odeio exatas, que isso fique claro!) . Mesmo na aula, eu ficava pensando em Luana, não ‘apaixonada’, mas a razão de ela ter vindo falar comigo. Eu não sei exatamente o que eu tinha que chamou a atenção de alguém tão bonita (sim, ela era assaz pulcra. Seus cabelos eram castanhos e lisos, até a altura dos ombros, e pelo o que ela me disse mais a frente, sua família era holandesa), mas realmente a personalidade silenciosa e a forma de presença dela me chamou a atenção.
Neste dia eu voltei para casa um pouco mais tarde, fiquei esperando Luana na porta do colégio para tirar a limpo minha curiosidade, aquilo não entrava fácil em minha mente. Após meia-hora ao término das aulas, me retirei para casa, em passos lentos e levemente distraída em meus pensamentos, e sem dúvida havia chegado a conclusão que ela tinha algo de diferente.

Quando cheguei em casa, estava tudo normal, exceto que minha mãe tinha pedido pizza antes de eu mesma sugerir (acho que minha é psíquica. Ela sempre sabe do que eu gosto!), e ela não era tão chegada em massas, sempre me aconselhando a viver de folhas (ela é uma vegetariana assídua, só você vendo), mas algo no rosto dela demonstrava certa felicidade. Ela me recebeu bem, e fomos a mesa assim que a pizza chegou. Degustamos e conversamos, comentei da Luana e ela disse que era ótimo eu fazer amizades um pouco parecidas comigo, e ela não se demorou muito em dizer o motivo de sua felicidade: havia sido promovida à gerência do banco onde trabalhava, e comeria até mais do que uma pizza para comemorar. Após a janta, eu peguei meu DS e me sentei de frente para a TV para acompanhar a novela com minha mãe, eu estava mais interessa no jogo, mas o barulho da novela tirava aquele tédio de achar uma Feebas já que eu ficava mais presa à TV do que ao jogo.
Após a novela, minha mãe havia ido lavar a louça e eu fiquei acompanhando a Grande Família (não sou fã da Globo, mas estava servindo para me desconcentrar do jogo), e repentinamente senti um frio na espinha quando olhei para trás, eu ia perguntar a minha mãe se ela poderia me deixar dormir um pouco mais tarde para eu tentar achar a maldita Feebas, mas era claro que eu recebi um não pois era dia de semana e de manhã eu deveria estudar um pouco antes de ir a escola, ela achava que assim eu fixaria a matéria aprendida e não precisa perder tanto tempo em estudos LONGOOOS nas vésperas das semanas de provas.

Nesse dia eu tomei meu banho, me ajeitei e puxei minha cama (durmo com minha mãe). Era normal tudo o que eu fazia, exceto que Luana me perseguia vezou outra na mente, instigava minha curiosidade. Antes de dormir eu passei minha Dragonite para a Poke-Walker para amanhã levar ela para o colégio. Me abracei com um travesseiro extra como sempre faço, e dormi tranqüila, até o momento do sonho...
O tal sonho era composto das partículas do meu dia atual, mas tinha algo estranho. O tempo todo em que eu revivi meu dia, eu pude perceber que Luana me seguia atrás, bem relaxada e algumas vezes parando para olhar em volta. Em momento algum eu percebi que quando olhava curiosa para os locais, estava acompanhando a figura de Luana com os olhos até chegar em casa quando ela se despediu e correu para o outro lado da rua. Eu não interagia com ela, era estranho, e até o momento do calafrio havia sido sem Luana, mas quando senti o calafrio pude ver algo se mexendo atrás de mim muito rapidamente, não tinha massa e se assemelhava a uma nuvem de algodão transparente, e se dirigia para a saída da minha morada. Eu acordei em um grito mudo e minha mãe estava atrás de mim, ajoelhada em um abraço. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e ela me perguntava “O que foi, L4m?” várias vezes, até que eu beijei o rosto dela por sobre meu ombro e respondi que foi apenas um pesadelo.” Ela me puxou para a cama dela e abraçada comigo, permitiu que meu sono seguro retornasse.

Na manhã seguinte eu acordei mais tarde do que de costume, tinha sido por causa do pesadelo. Me levantei da cama de minha mãe e caminhei ainda não-desperta até a cozinha, onde ela já arrumada preparava meu café da manhã e almoço para mais tarde. Ela como sempre caprichava no café da manhã com frutas cortadinhas e suco, nesse dia foi uma maça em triângulos que deve ter dado um baita trabalho e um delicioso suco de laranja feito da poupa. Eu comi sem demorar, e já estava com o DS na mão caçando minha Feebas, que apareceu mais rápido do que eu imaginava, se não me engano no terceiro ou segundo encontro que eu tive logo que liguei o portátil. Era fêmea como eu queria, e com minha Nuzleaf fui enfraquecendo pouco a pouco, até que para ter certeza capturei com a ultra bola. Foi difícil, mas eu finalmente consegui!
O tempo se passou e estava indo para a aula, concentrada nas músicas do meu DS que eu usava como Mp3 com a Moonshell. Queria ficar desconcentrada daquilo tudo, principalmente porque o pesadelo ainda havia me abalado demais, estava com medo de ficar sozinha em casa no escuro, e até hoje lembro-me da bronca que minha mãe me deu por deixar todas as luzes acesas, mas isso é mais para frente.

Cheguei na escola e fui recepcionada por um grupo de meninas que me puxaram para um cantinho mais afastado do ‘fuzuê” e me perguntavam se eu estava bem ou triste, se era comum eu ficar sozinha, se precisava conversar. Poderia chamá-las de loucas, mas o semblante preocupados dela, realmente me convenceu de que se preocupavam comigo. Com um sorrisinho tímido, eu me encolhi como uma criança encarando algo novo com receio, e conversei com elas sobre quem eu era, e pelo incrível que pareça elas me adoraram. Achavam-me inteligente, e também uma boa pessoa para se conversar, mas agiram estranha quando perguntei da Luana e dei uma descrição básica dela, negando conhecê-la, mas cortando o clima logo em seguida para me introduzir no ciclo de amizades. Não esperava algo assim, ainda mais de alguém de outra turma. Era a primeira vez em 3 meses que meu dia inteiro estava perfeito, se não fosse pelo pesadelo, seria o melhor do ano inteiro!

No recreio, eu me sentei onde havia me encontrado com Luana, e aguardei por alguns 5 minutos quando ela me chamou para um lugar mais afastado ao passar na minha frente. Eu me levantei e a segui, ela era sempre tão misteriosa e silenciosa, mas tão marcante a ponto das pessoas se afastarem do caminho dela sem ela abrir aboca para que isso ocorresse, acreditei que ela era tão popular que as pessoas tinham medo de errar com ela e saírem na pior. Ela me levou para o auditório, que tinha alguns alunos do horário anterior. Antes que eu pudesse perguntar ‘O que fazemos aqui?”, ela me empurrou para sentar-me na cadeira e tomou outro acento ao meu lado, ligando seu DS com um sorrisinho contente estampado nos seus lábios. Ao ver aquilo, não pude questionar qualquer atitude dela, ela estava tão inocente tentando ser minha amiga naquele silêncio que eu gostava, que eu nem sabia como retrucar para repreendê-la. “Eu também jogo... eu gostaria. Poderia me ensinar ser uma boa treinadora?”, a minha resposta imediata foi “SIM!”, ajudei-a no início enquanto conversávamos. Sua família era holandesa, ela gostava de garotas e adorava as franquias da Nintendo, principalmente Pokemon, porém nunca levou jeito. Eu não esperei muito para convidá-la para ir à minha casa após a aula, e ela concordou, queria que queria ser forte para competir comigo nas futuras versões de Pokémon, éramos rivais saudáveis daquele momento em diante.

Esquecida do meu sonho e minhas dúvidas, após a aula caminhei com Luana até minha casa, e estranhamente minha mãe não havia chegado e nem ligado. Bom, era sexta-feira, talvez ela tenha saído com os amigos. Aproveitei esse tempo inteirinho com Luana, e até rimos juntas vendo alguns blogs na internet. Às 10, Luana se levantou e beijou meu rosto, dizendo que precisava ir, mesmo estando tarde ela disse que não havia problema e estava acostumada a sair a noite. Levei-a até a porta e senti novamente aquele calafrio, e em um salto sai de casa só de imaginar aquela imagem sendo vista por mim! Fiquei na porta esperando minha mãe voltar, logo meia-hora depois.
Ela estava com as chaves em mão e olhou para mim meio aborrecida “Mocinha, era para está em casa” ela disse, eu nem pude responder, preferi falar junto dela enquanto ela me explicava que havia comemorado com um amigo do banco a sua gerência. Não pude ficar brava com ela, mesmo de barriga vazia, ela merecia tamanha felicidade. Comentei que a Luana esteve em casa, e ela disse que imaginava que eu não estaria sozinha por tanto tempo depois do susto, que logo virou assunto. Ela passou a mão em meus cabelos negros e lisos, e me confortou mostrando que aquilo poderia ser meu medo de relacionar-me com as pessoas novas. E quem iria questionar sua própria mãe naquele momento de felicidade dela?

Dias e dias se passaram, e Luana e eu nós tornamos amigas, e 2 meses depois namorada. Ela preferia manter nossos encontros afastados dos olhos alheios, pois era tímida mesmo ostentando uma pose tão confiante. Não chegamos a praticar coisas mais íntimas, mas nossos romances eram algumas vezes intensos demais, e me tiravam o fôlego. Nesse tempo eu fiz amizades, e saia para me divertir. Íamos em festas, os meninos me desafiavam em vídeo-game, e minha mãe também parecia viver um romance com aquele amigo da sexta-feira. A vida estava perfeita, não tinha do que reclamar. Ah! E lembra-se do Feebas? É uma Milotic que eu usei por muito tempo na Platinum! Coloquei o nome dela de “Luana”, assim como a mascote de minha amada era “L4M”, uma Weavile.

Faltando-se 2 meses para acabar o ano, Luana e eu ainda tínhamos um namoro escondido. Eu achava que minha mãe iria me matar, e ela achava que o pai dela faria esse serviço. Minha mãe já tinha comprado até um PlayStation 3 para eu jogar com Luana, que realmente não levava jeito para coisa. Ela não havia conhecido minha mãe ainda, eram demais desencontros, pois sempre que ela saia, minha mãe aparecia 10 minutos depois me contando todas as novidades antes que eu pudesse falar de Luana, que virava um assunto rápido antes de dormir já que nosso relacionamento tirava boa parte do tempo.
Antes de dormir, eu me levantei e fui falar com Luana para aparecer cedinho. Um homem atendeu, e disse ‘quer deixar recado?’. Eu disse para a ‘Lu” aparecer de manhã para almoçar conosco, era uma amiga dela. Ele disse que passaria o recado e eu fui em direção ao quarto, e senti meu olhar desviar-se para a sala escura quando vi algo sentado no sofá... era branco e amorfo, um grito fugiu da minha boca como se tivesse sido expulso em uma explosão, eu sou o ápice do medo e depois de tanto creepypasta, bem, eu tinha uma idéia do que podia ser e não queria ficar para ver o que ele faria. Minha mãe me pegou no colo e saiu de casa correndo, enquanto eu arfava em busca de ar após o berro que deve ter durado um bom tempo. “O que foi, L4m? Você teve outro pesadelo? ISSO ESTÁ SE TORNANDO CONSTANTE!” e ela desesperada proferia cada palavra olhando em meus olhos, e agora o ‘constante havia me deixado com muito medo “Quantas vezes eu acordei assim?”, e ela respondeu me colocando no chão “Desde aquele dia... A diretora disse que você fica conversando sozinha, dorme na aula e discute quando tentam lhe acordar.”. Não podia ser... eu passava o tempo todo com Luana e prestava atenção na aula! E descordei e expliquei para minha mãe, que riu baixinho e concordou com a cabeça com tudo o que eu dizia, levando-me para deitar com ela novamente.

No dia seguinte, bem cedo um barulho me acordou. Olhei para o lado e minha mãe não estava, então me levantei e fui até a cozinha. Um rapaz estava conversando com ela e compartilhando o café da manhã. Minha mãe olhou para mim com lágrimas nos olhos e imediatamente me abraçou ‘Finalmente... achei que teria que levá-la ao médico!”, e eu não entendi bulhufas. Abracei ela e afaguei os cabelos dela, perguntando-me quem era o homem na mesa. Ela me apresentou o homem, e ele tinha o sobrenome de Luana. Me sentei a mesa e fiquei olhando a porta, provavelmente aquele senhor era o pai dela. “É o namorado da mamãe, ele se chama WX (Nome fictício também)”. Ele lembrava Luana vagamente, principalmente naqueles olhos caramelos intensos e o formato do nariz, se não fosse o pai dela, com certeza era parente não só pelo sobrenome.
Quando pensei em mencionar sobre Luana, a campainha tocou. Eram minhas amigas da escola, que aflitas perguntaram se eu estava bem. Eu olhei para elas, e uma delas parecia está com o cabelo levemente maior a franja. Mas entre tantas perguntas, não tive tempo de pensar em responder sequer alguma, minha mente estava muito cansada por algum motivo, talvez eu estivesse doente ou pegando algum resfriado.
Convidei todas para entrarem e compartilhamos o café sem tocar no assunto ‘Luana’, mas eu aguardava minha amada com os olhos na porta. Elas não comentavam nada fora do normal, e o assunto da hora foi música, o estilo de musical delas variava bastante do meu que sou menos eclética e dou preferência a músicas eruditas, elas eram as adolescentes típicas: Lady Gaga, Justin Bieber... o assunto se desenrolou até eu decidir tomar banho, saindo mais cedo do que de costume e ligando meu DS para colocar a música, mas a tela da Bios se iniciou, e tudo começou a ficar perturbador... quando eu tive a visão foi sexta-feira, e eu estava indo para a escola em uma segunda! Eu deixei meu portátil ir ao solo, e levei as mãos à cabeça. Olhei para os lados e via minhas amigas se aproximando de mim, falando alguma coisa a qual eu não ouvia devida minha atroz enxaqueca que lembro-me ter me levado ao desfalecer no meio da rua.

Meus olhos se abriam no hospital de noite, minha mãe estava dormindo na poltrona junto com ao WX, que me observava preocupado. Ao outro lado da maca, Luana tocava meus cabelos, e sorria ao ter visão dos meus orbes refletindo-se no dela. Silenciosa, meiga... era impossível de ela não ser a Luana que eu conhecia. Esqueci de minha mãe e o homem na sala, e me sentei na cama, roubando um apaixonado beijo dela que era retribuído com veemência, outro traço bem singular dela . “WX é meu pai, e acho que não era para eu estar aqui pela cara dele. “, meus olhos se viraram e eu olhei o homem pasmo me fitando, estava branco como um morto, mas respirando e tentando expor sua voz de alguma maneira. Eu sussurrei para ela “Não deveria saber que você me ama,e nós estamos juntas. Deve ter sido um choque.”. Logo ele se levantou e caminhou até a cama com passos lentos, e apertou o botão para chamar as enfermeiras. Luana se desesperou e saiu correndo do quarto, mas não cheguei ouvir a porta abrir ou bater, apenas quando os médicos entraram. WX falava que eu estava tendo alucinações, e eu relutava dizendo que era a filha dele que estava comigo. Minha mãe chorava com as mãos sobre o rosto, e uma picada no braço me levou adormecer novamente sem relutância.

Haviam se passado cinco dias, e Luana aparecia sempre escondida e quando os dois estavam dormindo. Corremos pelos corredores sem sermos vistas, brincamos nos outros quartos e até conversamos com os idosos que estava doentes, eles entediam Luana e eu, e procuravam nos ver mais vezes. Se Luana fosse minha loucura, eles também estavam loucos, o que me deixou convencida de que ela era real e gerou um ódio dentro de mim por ele ter feito aquilo com ela sem motivo algum, me chamando de louca ainda por cima.
No sexto dia, eu recebi alta, parecia ter sido uma gripe forte que tinha gerado alucinações (até parece). E dessa vez eu havia me decidido em ser uma mulher com Luana, mas na casa dela já que minha mãe ficaria em casa o sábado todo. Quando cheguei em casa já me preparei como jamais havia me preparado antes. Corria para ficar o dia inteiro com minha amada, e avisei a minha mãe que talvez fosse dormir por lá. Ela não descordou, e até achou bom eu não guardar rancor de WX.

Chegando na casala dela, fui recebida pela minha amorosa Lu. Corremos pela casa entre beijos, trocamos juras, e até encostamos em partes de nosso corpo que não havíamos feito antes, até o momento em que nós tornamos uma. Eu amava ela, e nada me dava medo naquele instante. Fizemos aquilo em um quarto vazio onde paramos, ele ficava de frente para a luz do fim da tarde e esquentava o assoalho onde estávamos.
Após duas horas sendo um casal adulto, a porta se abriu e estava o pai dela com a aparência furiosa. Ele olhou para mim e foi andando em minha direção, enquanto nós duas nos afastávamos com medo, e ele me agarrava pelo braço semi-nua, e Luana pedia clemência. “O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO, SUA DEPRAVADA!?” ele me carregou escada abaixo, e eu liguei para a minha mãe entre choros. O homem estava furioso, e me jogou no sofá sentada, sentando-se na mesa de centro em minha frente com lágrimas nos olhos, arremessando um porta-retrato em mim com a foto de Luana e ele em um parque florestal com alguns animaizinhos. “O que você quer, fazer comigo? Acha que eu não sofri tentando esquecê-la?”. ESQUECER A PRÓPRIA FILHA? Em um momento de fúria eu ajeitei minha roupa pendida no corpo e gritei com ele “COMO ESQUECER SUA FILHA QUE ESTÁ AO SEU LADO? ESTÁS MALUCO?!”. Os olhos dele se arregalaram e ele ficou pálido. Se levantou irritado e foi até uma gaveta, trazendo consigo um papel que atestava o óbito de Luana por suicídio, três garotas haviam a magoado por muito tempo até ela não resistir mais. Meus olhos se voltaram para o lado direito e eu vi Luana com um sorriso sádico nos lábios, seus olhos entreabertos e com as pupilas negras com o ébano. Eu tentava me afastar, mas ela se aproximava, e só pude ver o pai dela me olhando apavorado e com um grito me pegou pela cintura, correndo para fora de casa enquanto Luana ria e com seu corpo etéreo atravessa as portas quem eram fechadas no curto trajeto.
Fora do recinto, minha mãe aparecia com as três amigas que me acompanharam logo após Luana, elas gritavam só de me olhar, assim com minha mãe. O homem atrás de mim me soltou no chão apavorado, e quando me vi, pude entender. Estava ficando molhada como se tivessem virado um balde em mim, minha pele ia ficando roxa e a respiração cada vez mais difícil de se manter. As palavras “Você me traiu por minhas assassinas” começou a percorrer o chão em sangue e água, e não demorei muito para sentir a dor dos meus músculos contraindo em uma câimbra absurda, até cair no chão sem respirar. Ninguém se aproximava de mim, exceto Luana que chorava melancólica “me amava... ficava comigo... mas nunca estranhou elas virarem o rosto quando você falava de mim! Você sabia! L4m, sinta... sinta...”. Meu coração parecia que ia implodir, sentia o gosto da água escapando da minha garganta para fora de minha boca, saindo pelos meus olhos e nariz, enquanto eu me afogava em um choro silencioso.

Repentinamente tirei forças para me sentar e apontei em direção de minha figura materna a mão, que imediatamente viera me busca com sua coragem. Quando ela me puxou, Luana olhou para as próprias mãos e sorriu para mim novamente daquela forma maquiavélica: “Pense bem em quem você confia, l4m... os mais próximos, são aqueles que te matam pouco a pouco.”. Cuspiu a última rajada de água e tentei buscar Luana com minhas mãos, mas minha mãe me agarrava. Minha amada sumia diante sem explicação, ou forma. Desde esse dia eu larguei tudo, todos. Não consigo confiar em minha sombra, achando que pode ser Luana. Pokemon me lembra ela, e é algo que evito a tudo custo fazer: preservar memória de Luana.
Esses dois anos tratei minha misantropia, hidrofobia, pesadelos, e o pior dos meus problemas: ilusão. Ninguém acreditaria em nossas palavras, consideram uma vez ‘histeria em massa’. Minha mãe largou WX, que se mudou de cidade após o evento. Ainda sinto algumas noites um toque úmido em meus cabelos, e acordou com meus lábios molhados, mas sei que isso não é real... os médicos dizem.


Não fui eu que fiz! Fonte? Ironicamente: Pokémon Mythology
Lésbicas *-*
 
Esse Creepypasta é gigantesco, mas vale MUITO a pena:


CASA SEM FIM

Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

"David, cara, nós precisamos conversar."

Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.



Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.

No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.

Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.

Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.


Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

"Você está bem?"

Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.

A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.

"David, você deveria ter ouvido"

Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

"Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."

"O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."

"Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.

"Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"

"Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."

Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.

"David?" Eu tive que perguntar.

"Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.

A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.

"David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"

Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

"Eu vou sair daqui."

David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

"Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.

Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

David Williams,

Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.

Da sua eterna,
Gerência

Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.
 
Tom e Sonic.exe:

Aviso: Creepypasta absurdamente grande:

Tom estava em sua casa jogando tranquilamente o (famigerado) game Sonic Unleashed quando,ao olhar pela janela, reparou que o carteiro havia acabado de deixar as correspondências em sua caixa de correio.
Ele então pausou o game e foi apanhar as correspondências. Ao abrir sua caixa de correio, viu que o carteiro havia deixado apenas uma caixinha de CD e uma carta. Pela letra, Tom reconheceu que a carta era de seu amigo Kyle, de quem Tom não tinha notícias há duas semanas.
Em letras estranhas, como se estivesse com dificuldades para escrever, Kyle dizia:
“Tom,
Eu não posso mais ficar com isso, eu tinha que me livrar disso de alguma forma antes que fosse tarde demais, e eu esperava que você pudesse fazer isso por mim. Eu não consigo fazer isso, ele está atrás de mim, e se você não destruir este CD, ele irá atrás de você também, ele é rápido demais para mim…
Por favor Tom, destrua este disco antes que ele venha atrás de você também… é tarde demais para mim.
Destrua o disco, e você o destruirá, mas faça isso rápido ou ele irá pegar você. E nem mesmo jogue este game, é isso o que ele quer. Apenas destrua-o.
Por favor…
Kyle.”
Tom estranhou a carta de seu melhor amigo, sumido há duas semanas, mas levianamente ignorou os avisos do game. Devia ser algum tipo de pegadinha, afinal. O que um simples game poderia fazer de mal a ele? Era apenas um game e nada mais!
Tom pegou o CD – um simples disco sem nada de especial – onde lia-se nome SONIC.EXE escrito com caneta permanente. Ao ver o nome Sonic, Tom ficou muito empolgado, pois era fã do ouriço,então tratou de colocar o CD em seu computador para jogá-lo.

Após a instalação, a tela de abertura do game apareceu. Era o primeiro game do Sonic, um clássico que marcou gerações. Embora não fosse um jogo novo, Tom ficou imensamente feliz por poder jogá-lo novamente.
Mas uma coisa estava terrivelmente errada: ao apertar start, a tela de abertura mudou por apenas uma fração de segundo antes da tela ficar preta. A imagem que apareceu neste frame era a tela de abertura do game bizarramente distorcida, com o céu escuro, a água vermelha, e onde deveria estar escrito ©SEGA 1991 estava escrito ©SEGA 666.
Para piorar, o próprio Sonic estava mudado: seus olhos estavam totalmente pretos e sangravam, exibindo um par de aterrorizantes pupilas vermelhas e brilhantes. Para piorar, estes olhos macabros pareciam olhar diretamente para Tom!
Tom achou curioso, mas foi tudo tão rápido que ele pensou que aquilo era apenas um glitch do game. Após uma tela preta, uma nova tela apareceu com três save files… de Sonic The Hedgehog 3, algo impossível de acontecer!
A tela que mostrava os 3 arquivos de save por si só era muito estranha: o fundo era composto por algo parecido com nuvens vermelho-escuras, como as da fase Bad Stardust Speedway do Sonic CD. E a música que tocava era estranha, bizarra, muito parecida com a que tocava no game Earthbound.
Tom reparou nos três arquivos de save e mais uma vez se espantou: o primeiro arquivo era um save de Tails. O segundo era um save de Knuckles, personagens que sequer existiam no primeiro game do Sonic.
Ainda mais bizarro era o terceiro arquivo: um save file nomeado como Robotnik, ninguém menos que o arqui-inimigo do Sonic! Vendo todas essas coisas estranhas, Tom concluiu que aqui não eram apenas glitches ou bugs: aquilo deveria ser uma versão hackeada de algum game do Sonic.
Esta era a explicação mais lógica, pois como seria possível o primeiro game do Sonic possuir save files do terceiro game e ainda contar com o próprio Robotnik como personagem jogável? E além disso… onde estava o Sonic?
Apesar de todas estas bizarrices, Tom não se sentiu amedrontado e resolveu encarar o desafio, escolhendo Tails para começar o game. A tela ficou preta por alguns segundos e uma macabra risada pixelada soou, muito semelhante à risada de Kefka, vilão de Final Fantasy VI.
Então surgiu uma mensagem na tela. Em uma tipografia estranha lia-se apenas “HILL, ACT 1″. Após isso, o game enfim começou, o cenário da clássica Green Hill Zone de Sonic 1 apareceu, e Tails começou a correr ao controle de Tom.
No entanto, a fase não possuía nenhum inimigo e progredia sempre em linha reta, ao som de uma estranha música que parecia tocada de trás para frente. Após 5 minutos em linha reta, Tailsencontrou algo estranho: parecia um dos animais que são salvos ao fim de cada level, mas ele estava morto.
A partir desse momento, a música invertida começou a diminuir de volume e ficar cada vez mais lenta, e uma sucessão de animais mortos começou a aparecer pelo caminho, todos dentro de sinistras poças de sangue e parecendo mutilados. Para deixar tudo ainda mais estranho, a cada animal que Tails passava, sua expressão parecia ficar diferente, como se o próprio personagem estivesse ficando triste, se é que isso era possível.
Ao fim da fase, os animais e a música sumiram. Tails continuou correndo até que de repente parou, e diante dele estava Sonic, de costas e com os olhos fechados. Tom estão começou a assistir o que parecia ser uma cutscene : Tails parecia estar feliz por rever Sonic, e foi se aproximando lentamente dele.
Conforme Tails chegava perto, um estranho som de estática surgiu e começou a ficar cada vez mais alto. Quando Tails chegou perto de Sonic - que parecia estar ignorando-o – e esticou seu braço para tocar nele, o ouriço abriu os olhos… os mesmos olhos negros com pupilas vermelhas que apareceram no início do jogo.
Depois disso, tudo ficou preto por alguns segundos, e o primeiro contato aconteceu…
No meio da tela preta, uma mensagem cabulosa apareceu para Tom:“Olá. Você quer brincar comigo?”. Como dito, a curiosidade nos move adiante, ela nos dá o desejo de descobrir coisas que não conhecemos, e foi a curiosidade de Tom que prevaleceu sobre seu medo neste momento. Por mais que ele desejasse parar de jogar naquele exato momento, sua curiosidade o obrigou a seguir adiante. “HIDE AND SEEK”, era a próxima fase, título de nenhuma fase conhecida dos jogos doSonic.
A fase começou, e tudo parecia em chamas. Não havia mais nada no cenário a não ser o chão e o fundo, que mostrava uma das florestas do jogo sendo consumida por um fogo insaciável. Tails estava lá, mas nesta fase ele olhava diretamente para o jogador, fazendo gestos como se estivesse em desespero, como se implorasse para que Tom o tirasse daquele lugar!
Assustado, Tom começou a correr com Tails, como se tentasse sair daquele lugar, e uma música ainda mais sinistra começou a tocar. Durante a corrida, a macabra risada de Kefka ressoou, e imagens do Sonic de olhos negros e vermelhos apareciam em todos os cantos da tela.
Então o próprio Sonic apareceu, seguindo Tails como se estivesse planando sobre o chão. Uma nova e dramática cutscene se iniciou: Tails tropeçou, caiu e começou a chorar. Sonic apareceu diante dele, com seus olhos negros por onde agora escorria sangue, e seu rosto estava diferente, apresentando um sorriso estranho, psicótico, como se ele estivesse apreciando o sofrimento de Tails, que encarava-o horrorizado.
Numa fração de segundo, Sonic avançou para cima de Tails e imediatamente um som muito alto, que parecia um grito angustiado e distorcido ecoou, e a tela ficou preta mais uma vez.
“Você é muito lento, quer tentar novamente?”, desafiou o game macabro, ao som da gargalhada sinistra. Tom estava em choque com o que tinha acabado de ver: Tails estava morto, assassinado pelas mãos do próprio Sonic.
A tela de seleção de personagens reapareceu, mas o save file de Tails estava diferente. O personagem não estava mais lá, mas no quadro acima, havia uma imagem de Tails, com olhos negros e sangrentos, pelos escuros e uma expressão mórbida no rosto. Tom imediatamente escolheu Knuckles para continuar o game, tentando fugir daquela tela com a imagem morta de Tails.
Novamente a risada maquiavélica foi ouvida em mais uma tela preta, e isso já estava causando arrepios em Tom, ele já não sabia mais em que acreditar: seria tudo isso algum glitch do jogo, uma versão hackeada ou uma brincadeira de muito mal gosto com os personagens de seu jogo favorito?
Após alguns segundos, o nome da próxima fase apareceu: “YOU CAN’T RUN”. A fase começou, o plano de fundo era a mesma imagem das nuvens vermelhas da tela de seleção dos save files, e não havia nada além do chão metálico no cenário. A música que estava tocando era uma macabra melodia bem familiar: era o tema de Giygas, o mal puro e disforme de Earthbound.
Knuckles começou a correr ao comando de Tom, mas durante sua progressão, o jogo era interrompido vez ou outra por uma estranha estática vermelha. De repente, o chão por onde Kucklescorria ficou encharcado com sangue; poças vermelhas se espalhavam pelo chão e e esguichos de sangue brotavam por todos os lados.
Sonic então apareceu diante de Knuckles, logo após isso surgiu uma tela preta com a mensagem: “fOUNd You!” (te encontrei!). A estática vermelha reapareceu e Knuckles surgiu em pânico. Na sequência, um terrível som incompreensível ecoou. Sonic então voltou a aparecer, envolto numa estranha névoa escura.
Tom já estava ficando cansado daquilo, e tentou fazer Knuckles atacar Sonic. Porém, a cada investida, Sonic apenas desaparecia ao som daquela terrível e incessante risada e reaparecia , ameaçadoramente, atrás de Knuckles.
Uma nova cutscene para assombrar ainda mais Tom: Knuckles, assim como Tails, estava caído no cenário, balançando a cabeça como se estivesse esgotado até o fim de sua “alma” (?!). Sonic apareceu e o atacou; a tela preta reapareceu, mas desta vez não houve nenhuma risada.
Tom ouviu um som alto e distorcido por alguns segundos. “Tantas almas para brincar, tão pouco tempo… Você concorda?” perguntava o jogo. O que era aquilo afinal de contas? Como era possível um simples game fazer aquilo com o jogador? Será que o Sonic (ou o que quer que fosse) estava tentando se comunicar com o próprio Tom? Essas perguntas começaram a pipocar na cabeça de Tom, que estava ficando cada vez mais perturbado.
Com muito esforço, Tom conseguiu libertar sua mente do jogo e desligá-lo. Exausto, ele resolveu tirar um cochilo para tentar relaxar e esquecer todo o horror que aquele jogo estava se tornando… mas isso não aconteceu.
Enquanto dormia, Tom teve o pior pesadelo de sua vida: ele estava num local de pura escuridão, iluminado apenas por uma estranha luz vinda do alto. Ao seu redor, ele podia ouvir os gritos e vozes de Tails e Knuckles, que bradavam coisas como “Nos ajude…”, “Porque você nos entregou a ele?”, “Fuja daqui, antes que ele te pegue…”.
Quando os choros e gritos pararam, Tom ouviu uma risada sinistra, não a mesma que constantemente ouvia no jogo, mas sim a risada própria do personagem Sonic, mas muito distorcida, macabra, como se fosse a voz algo que não existe… ou não deveria existir. E então ele ouviu a voz do ouriço:
“Você é muito divertido de se brincar garoto, assim como seu amigo Kyle, apesar dele não ter durado tanto… Não vai demorar muito até que você se una a ele e a todos os meus outros amigos…”.
E então Tom viu que, do meio da escuridão, Sonic caminhava em sua direção, com sua imagem indo e vindo de todas as direções. ”Você não pode correr garoto. Você está no meu mundo agora. Assim como os outros…”. Sonic agarrou Tom, e ele pôde ver bem de perto aqueles terríveis olhos negros com pupilas vermelhas que jorravam sangue.
Em um sobressalto, Tom acordou deste terrível pesadelo. Suado, o garoto estava assustado até o fundo de seu coração e só o que desejava agora era jamais ter começado aquele jogo estúpido. Porém, contrariando a razão, ele voltou ao seu computador e iniciou o Sonic.exe. Agora era a vez de Robotnik encontrar seu destino.
Knuckles, assim como Tails, estava preso na tela acima de onde seu personagem deveria estar. Pelos escuros, olhos negros, uma expressão morta em seu rosto ensanguentado. A fase de Robotnik começou, seu título era simplesmente: “…”.
O cenário desta fase não pertencia a nenhum game do Sonic. Ela progredia linearmente com sprites de tochas ao longo do caminho, com uma cortinha vermelha no topo do cenário que descia aos poucos, quase imperceptivelmente, e uma lenta música de piano, que Tom logo percebeu se tratar da música da fase HILL, ACT 1 (onde Tails encontrara sua morte), mas dessa vez não invertida.
Após uma longa caminhada, um lance de escadas surgiu. Enquanto Robotnik corria e descia, o cenário ia ficando cada vez mais escuro, assumindo uma mórbida tonalidade vermelha. As tochas começaram a ficar azuis, até enfim ficarem pretas, no último andar, na mais profunda escuridão.
A risada irrompeu, já indicando que algo sinistro viria a seguir. A música foi parando lentamente e, assim como aconteceu com Tails e Knuckles, a figura de Sonic apareceu diante do vilão Robotnik, e junto dele, a estática vermelha tomou conta da tela por um bom tempo.
Quando a estática terminou, Tom viu uma imagem que ficaria eternamente presa em sua mente: era uma imagem do Sonic envolto em escuridão. Porém, não eram sprites, era algo muito realista, como se o personagem fosse real e estivesse do outro lado da tela.
O ouriço exibia um sorriso horripilante, como se estivesse possuído por alguma entidade maligna. Sua cara distorcida exibia dentes pontiagudos, manchas de sangue e restos do que parecia ser carne viva. Seus olhos eram totalmente escuros, como poços sem fundo, e no centro de cada um deles, aspupilas vermelhas brilhavam como algo que não é deste mundo.
A macabra imagem olhava diretamente para Tom, como se pudesse vê-lo ali, como se olhasse diretamente para sua alma, e continuou assim por vários segundos. A imagem piscou 3 vezes com a maldita estática vermelha, e após a terceira, a risada de Kefka foi ouvida novamente, mas profunda, mais distorcida… mais demoníaca.
Então uma mensagem apareceu na tela, em letras vermelhas: “I AM GOD.” (EU SOU DEUS.)
Tom começou gritar quando a imagem do Sonic se aproximou mais da tela, abrindo a boca mais e mais enquanto emitia um grito extremamente agudo. Lá no fundo da bocarra do ouriço, havia um abismo em espiral que parecia levar para as profundezas de onde quer que este Sonic endemoniado tenha surgido. Mais uma vez, a estática tomou conta da tela, acompanhada de um som tão alto e agudo que os ouvidos de Tom vibraram de dor, obrigando-o a tapá-los com as mãos.
A tela ficou preta novamente, e em seu monitor, a seguinte mensagem apareceu: “Ready for Round 2, Tom?” (Pronto para o Round 2, Tom?). A partir daí, a risada tomou conta, Sonic ria enquanto Tom estava imóvel em frente ao seu computador, ria de forma tão clara como se estivesse dentro do quarto.
Sonic, ou o que quer que fosse aquilo atrás da tela, era uma criatura cruel, sádica, maléfica e de extremo poder, que se divertia ao causar o sofrimento dos outros. Tom começou a pensar em Tails,Knuckles, Robotnik e até em seu amigo Kyle. Teria aquela criatura medonha realmente matado seu amigo e seus personagens tão queridos?
O round 2 começou, e a tela de seleção de personagens apareceu novamente. Lá estavam Tails e Knuckles, e agora junto a eles estava Robotnik, com sua pele cinza, bigode escuro e caído e óculos quebrados, por onde sangue escorria. Todos estavam mortos. Depois disso o computador de Tom desligou-se por conta própria e não ligou mais…
Sonic estava conseguindo o que queria, ele estava trazendo Tom para dentro de seu mundo, afogando-o em desespero, encurralando-o em um mundo de terror e escuridão.
Tom conseguiu com muito custo religar o computador, mas não conseguia de forma alguma tirar o CD do game do drive. Então, de repente, seu sangue gelou, pois ele ouviu uma voz aterrorizante às suas costas:
“Tente manter isso interessante para mim, Tom”.
Tom se virou, e gritou de desespero com o que ele viu! Sentado em sua cama, olhando diretamente para ele… havia um boneco de pelúcia de Sonic, sangrando pelos olhos!
Não se sabe qual é o fim dessa história, ou o que aconteceu com Tom, ou mesmo com o temível CD contendo o jogo Sonic.exe. A origem do dico é igualmente misteriosa.
Fica a pergunta: quem, ou melhor, o que era o Sonic que atormentou a vida de Kyle e Tom? Teria o tenebroso Giygas invadido outro jogo para continuar perpetrando o terror? Tudo isso são mistério que permanecem sem solução.
Obviamente, podemos encontrar pela internet versões hackeadas de games do Sonic que imitam o escabroso SONIC.EXE desta lenda. Se tiver interesse, baixe e jogue um destes mods… mas faça isso por sua conta e risco!
Fonte: http://pt-br.creepypastabrasil.wikia.com/wiki/Tom_e_Sonic.exe
 
Era uma uma vez um gatinho xadrez ele andava pela rua um carro veio e o atropelou, o espirito dele ficou no carro e o acompanhou até a casa do dono, um certo dia o dono tava jogando xadrez o gatinho foi la e jogou com ele e o matou porque a flor que estava na cabeça do dono parecia uma xicara de café mergulhada em um ninho de peixes.

Bom não sei se vocês intenderem, mais eu Não intendi, mais adorei :D
 
mds so de ver td isso escrito me deu preguiça de pegar meu cubo, mas vamo la vale a pena pega um cubo .-.
 
Transformice​
[SIZE=10.5pt]Atençao galera,isso nao é mentira o que vou relata aqui, aconteceu dia 29/12/2011 ,eu entrei na sala 666 as 24:00 ,entrei para zuar quem estava la,entrei como guest de nick capeta,quando entrei esperei uma fase passar,quando ela acabou,eu fui shaman,apavorei na hora,comecei a rir pois estava muito euforico,eu imediatamente,apertei a tecla Print Screen,mais ai entao,na sala o Haunteduser estava la. Entao copie e colei no xat,Haunteduser esta na sala 666,o mapa que fui shaman acaba ,ai entao eu penso,agora vou salvar imagem do print e postar na thb,mas o que eu nao sabia,eu havia copiado Haunteduser e esquecido que havia tirado print daquilo,eu fui shaman com 0 ponto na sala 0. Eu nao fui shaman no mapa de natal que todos sao shamans,eu fui shaman sozinho sem nenhum ponto. Nao brinque com isso mais,isso pode causar serios riscos.Eu nunca vou entrar com nomes assim mais. [/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]ocorrido. Só agora tive coragem de resolver falar sobre este assuntor. Eu[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]mais ninguém.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Transformice é um jogo online mega viciante criado[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]em 2010. Você controla um rato, e seu objetivo é pegar o queijo e entrar[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]bem divertido.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]um bom passatempo.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Era por volta de 1:36 da manhã quando eu[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]loguei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Continuei jogando[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Só estava esperando ser Shaman pela última vez para desligar o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"carregando" do jogo e meu rato foi direcionado a outra sala. No início[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]não estranhei, já que isso já havia acontecido outras vezes. Na sala, só[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco. E foi aí[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]que as coisas começaram a ficar estranhas.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]O[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Haunteduser, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas,[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]me enviou uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]pesadelos desde então.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado."[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Obviamente[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Então ele continuou, agora no chat da sala, enviando algumas frases que[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666".[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não havia notado[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]hope..." (Não há esperança..) e "Malicious boy..." (Garoto maldoso...)[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanista[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]fazendo gozação comigo.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Resolvi ignorá-lo e continuar jogando. De repente, ele soltou mais uma frase:[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?"[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Ignorei[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem é[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]você?". Nenhuma resposta. "Responda, desgraçado! Qual é o problema?".[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Novamente nenhuma resposta. "Diga logo quem diabos é você!". Foi então[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]que ele finalmente me respondeu: "Está com medo, Tom?" Como ele sabia o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça "Você acha[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]isso engraçado? Huh? Responda maldito! Eu vou acabar com a sua raça,[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]seu filho de uma ****!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]obtive respostas por mais ou menos dois minutos.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Achando que ele[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei atualizar a[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]página, porém o jogo permanecia alí. Tentei até desligar o computador,[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]estava pronto para desligar o computador pelo estabilizador, quando[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Haunteduser soltou mais uma sequência de palavras sem sentido.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"There's no hope..."[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"Malicious..."[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"Malicious boy..."[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor preparar-se, Tom. A alma dela agora é minha."[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Antes[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]de que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, ele saiu da[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, ele marca exatamente 3 da[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada,[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]dizendo que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]hospital.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Me troquei o mais rápido possível e fui até o hospital[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, sua mãe estava[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]se desmanchando em lágrimas. Seu pai estava sentado no sofá da sala de[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]de lágrimas. Seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]e não resistiu. Ela estava morta.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Naquela noite eu não consegui[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]noites.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]da morte, que até então era desconhecida. Ela não tinha nenhuma doença[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]intrigados.[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Ainda hoje me pergunto quem era aquele cara. Seria[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]algum demônio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]conhecido que só estava realmente gozando da minha cara e tudo aquilo[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]não passava de uma coincidência macabra?[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Passou-se uma semana[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]após a morte de Melissa. Sua mãe me telefonou, avisando sobre a data do[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]vélorio. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos a[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]caráter luto. Então sua mãe chegou perto de mim, com um envelope em suas[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]mãos, que logo me entregou, com uma expressão séria. Meio sem entender,[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML. Comecei a[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Na segunda[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]linha, do segundo parágrafo do exame, dizia:[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]"Causa da morte: Infecção[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]por mordidas de rato."[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]E sabem quem era Melissa?[/SIZE]​
[SIZE=10.5pt]Apenas uma mulher aqui do meu bairro, e o Tom um dos meus amigos de Escola e Faculdade.[/SIZE]​
 
Status
Não está aberto para novas respostas.

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