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Registrar agora!Darasu disse:A Menina e seu cachorro
Uma pequena garota estava sozinha em casa com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar.
Ela decidiu deixar a janela destrancada e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama.
No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.
Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.
Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER"
Estava procurando essa, rs.
RiDarasu disse:A Cova
Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG, resolveu fazer uma aposta; entrar a meia-noite numa cova aberta em um cemitério. Todos os cinco entraram, mas o último, ao sair da cova gritou de horror... alguém o segurava e o puxava para dentro da cova. Apavorados, os outros quatro fugiram. No dia seguinte encontraram um jovem de mais ou menos 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta e vazia. Às suas calças estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu, e o matou de susto...
cara eu tou assustado com isso '-' escreve coisas menos bizarras agora eu não durmo... e QUEM ESTAVA LAMBENDO A MÃO DELA?!?!?!?!Darasu disse:A Menina e seu cachorro
Uma pequena garota estava sozinha em casa com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar.
Ela decidiu deixar a janela destrancada e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama.
No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.
Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.
Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER"
Estava procurando essa, rs.
pra que prestar atenção? ele é bomzinho mesmo...RasecMH disse:Zashiki Warashi
Há muito tempo, havia uma grande hospedaria na pequena vila de Hachinohe (atual prefeitura de Aomori), localizada no norte do Japão. Naquela hospedaria, havia vários quartos e um, na parte dos fundos, especialmente bonito, junto ao jardim interno.
Certa ocasião, na hora do boi, um hóspede deitado, quase pegando no sono, viu a porta se abrir deslizando e um menino entrando no quarto. Aproximando-se do hóspede, a criança disse:
– Tio, vamos medir forças jogando braço-de-ferro?
O hóspede imaginou que o menino fosse filho do dono da hospedaria e havia vindo ao quarto para lhe dar as boas-vindas. Assim, brincaram algumas vezes jogando queda-de-braço. O incrível de tudo isso era que a criança tinha se mostrado muito forte, vencendo todas as partidas.
Na manhã seguinte, o homem comentou com o dono da hospedaria:
– Seu filho é muito forte, ontem à noite jogamos braço-de-ferro e eu não consegui ganhar nenhuma, por mais força que fizesse.
O hospedeiro olhou-o surpreso e disse:
– Mas, senhor, eu não tenho filho! De onde será que apareceu essa criança?!
Depois daquele dia, outros visitantes que também dormiram naquele quarto contaram que, à noite, uma criança aparecia pedindo para jogar braço-de-ferro. Interessante que nem o hospedeiro nem os empregados daquela casa haviam visto essa criança. Somente as pessoas que se hospedavam e dormiam naquele quarto podiam vê-la. Esse fato se espalhou pela redondeza, e todos passaram a comentar que naquela hospedaria morava um Zashiki Warashi.
(Zashiki em japonês significa quarto e Warashi, no dialeto da região de Aomori, significa “criança”, portanto Zashiki Warashi quer dizer “criança do quarto”. Muitas pessoas acreditam na existência dessas estranhas crianças que tanto podem ser do sexo masculino ou feminino, mas ninguém sabe definir se são fantasmas ou duendes. Existem muitos casos registrados no Japão e diversas situações em que as aparições desses seres se fizeram presentes. Nos dias atuais, existem várias casos ou lendas urbanas que falam da aparição desses seres nas grandes cidades).
A fama da hospedaria foi crescendo, e muitas pessoas que se julgavam fortes queriam pernoitar naquele quarto para jogar braço-de-ferro com o Zashiki Warashi. Outros que se julgavam corajosos queriam se hospedar simplesmente ver a criança. Assim, a hospedaria ficou muito disputada e os negócios foram de vento em popa, entrando muito dinheiro no cofre do hospedeiro, que se tornou um homem muito rico.
Com tanto dinheiro acumulado, o hospedeiro parou de trabalhar e deixou tudo por conta dos empregados. Assim, passou a levar uma vida folgada, com muitas festas e bebidas. Certo dia, quatro ou cinco anos depois, o dono da hospedaria estava sentado na varanda de seu estabelecimento e viu um menino andando no corredor.
– Quem é ele? – quis saber o hospedeiro.
E a criança saiu correndo para fora da hospedaria.
– Um menino que veio do quarto lá do fundo e foi embora – disse a mulher da limpeza.
Depois desse dia, a criança nunca mais apareceu para ninguém. Por isso, os hóspedes daquela casa foram diminuindo dia após dia e finalmente, alguns anos mais tarde, a hospedaria faliu.
Ninguém soube dizer porque a criança foi embora. Sabe-se apenas que, em outros lugares e situações, principalmente no norte do Japão, Zashiki Warashi tem aparecido, não só em hospedarias como em grandes hotéis e até em residências particulares. Há quem acredite que ele seja um deus que traz prosperidade e não faz mal a ninguém. O fato estranho e assustador é que, quando uma pessoa está sozinha na calada da noite, a porta do seu quarto se abre, e uma criança estranha lhe diz “boa noite”.
Se por acaso você está lendo essa lenda sozinho em seu quarto, preste atenção se não está ouvindo passos vindo na direção da porta.
eu fico imaginando esta musica... será que um espirito não gostou desta música e resolveu amaldiçoá-la?fabio1256 disse:há várias lendas urbanas ligadas e histórias macabras ligadas ao universo Pokemon, desde centenas de crianças que foram parar no hospital com ataques epilétricos causados por um episódio do anime (hoje em dia banido em todo o mundo), cartuchos de jogos amaldiçoados, mas a lenda de longe mais famosa consiste na "síndrome" ou no “episódio de Lavender Town”. Segundo esta lenda, em 1996, quando do lançamento no Japão dos jogos Pokemon Red e Blue para a Gameboy, houve um número significante de suicídios entre as crianças japonesas, e após muitas investigações, as autoridades chegaram à conclusão de que estes suicídios foram causados pelo jogo Pokemon, em que as crianças eram grandemente afetadas pela música de fundo tocada na cidade de Lavender Town, demonstrando comportamentos estranhos e na grande maioria dos casos chegando a suicidar-se. A música foi alterada ligeiramente para as versões posteriores do jogo (foram retiradas frequências perigosas), e a história foi abafada para não prejudicar as vendas. História: Quando o jogo Pokemon Red/Blue foi lançado pela primeira vez no Japão, com o nome de Pokemon Red e Green, ocorreu um fenómeno estranho entre as crianças com idades entre os 7 e os 12 anos, principalmente naquelas que jogavam com auscultadores para ouvirem melhor os efeitos sonoros. Entre estas crianças, apareceram uns efeitos inexplicáveis: aumento de sangramentos do nariz, irritabilidade, insónias, vómitos, ataques de medo e vício no jogo, em que as crianças ficavam coladas ao jogo horas e horas sem fim, chegando mesmo a chorar quando os pais as obrigavam a largar a consola. Cerca de 70% destes casos acabaram em suicídio. Segundo as investigações, na grande maioria dos casos em que as crianças apresentavam estes sintomas, o jogo não tinha progredido para além da área “Lavender Town” (uma cidade no jogo). Uma análise mais profunda revelou tons na música de “Lavender Town”, numa frequência não detectada pelos adultos (que têm os ouvidos devidamente formados) mas que algumas crianças conseguiam ouvir. Num espaço de semanas, todas as cópias da primeira edição do jogo foram retiradas do mercado, e o jogo foi relançado com uma versão da música remasterizada, com a estranha frequência removida. A versão da música que todos nós conhecemos, é suposto conter menos três tons que a versão original, apesar de isto não estar confirmado devido à raridade de cópias da primeira edição do jogo. Nas poucas cópias recuperadas desta primeira edição, a função “save game” e o relógio do jogo já não funcionam. Esta história começou a ser divulgada em 1997, pela primeira vez no site cornus.lensig.net/index538a.html – um endereço morto há já muito tempo. No youtube está disponível uma suposta versão da música original (sem credibilidade). Recomenda-se o uso de auscultadores/headphones para ouvir esta versão, mas só as crianças pequenas poderão detectar tons extra
PQP ;-;Darasu disse:A Cova
Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG, resolveu fazer uma aposta; entrar a meia-noite numa cova aberta em um cemitério. Todos os cinco entraram, mas o último, ao sair da cova gritou de horror... alguém o segurava e o puxava para dentro da cova. Apavorados, os outros quatro fugiram. No dia seguinte encontraram um jovem de mais ou menos 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta e vazia. Às suas calças estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu, e o matou de susto...
Lésbicas *-*Raphael_Russian disse:Olá, eu gostaria de compartilhar minha história com vocês. Identifiquem-me como “LM4” por enquanto e enquanto eu narro uma aventura que vocês tiveram sorte de não viver.
Eu sou do Estado do Brasil, então não tinha uma vida diferente da maioria que freqüenta o fórum –acredito eu-. Jogava Pokémon, tinha amigos, saia bastante inclusive, e lia muito creepypasta (mesmo tendo medo), mas algo mudou o rumo como das coisas andarem.
Possuo 15 anos, na época havia 13. Estudava em uma escola particular, e sempre fui muito reservada pelo meu estilo gamer e a maioria não compartilhar o mesmo gosto na mesma sala que eu, principalmente porque aos 13 anos eu havia mudado de escola recentemente, uma escola para ‘ricos’ como a maioria diz. Até os 3 meses letivos, eu me fechei ao máximo ao meu Nintendo DS preto, e claro: Pokemon Emerald (Estava com muita vontade ‘donglear’ uma Milotic para as versões mais recentes).
Certo dia, uma jovem simpaticíssima de aproximou de mim, curiosa do que eu fazia e em silêncio observou meu sacrifício para achar uma Feebas no jogo (quem jogou a Emerald, reconhece tal desespero), se me lembro bem era tempo vago naquele instante quando ela me apontou o quadrado na tela e disse ‘tente esse!”. Não acreditei que alguém havia falado comigo, e ainda havia tentado se interessar no jogo, fitei-a de soslaio e tentei o quadrado, mas nada mais do que uma maldita Carvanha havia pego a isca, e minha bufada de raiva desencadeou um risinho dela que parecia ter se divertido com minha cólera. Ela acomodou-se ao meu lado e ficou observando-me jogar, ambas em silêncio, presas no jogo infante na espera de uma Feebas que já havia me matado 5 dias.
Ao final do tempo, ela se levantou e se apresentou como “Luana” (Pseudônimo para proteger a identidade real), e eu dei meu nome a ela ainda desconfiada das intenções de Luana. Com a ajuda dela me levantei e desliguei o portátil, correndo para a sala de aula logo a minha frente para um tempo tedioso de Química (Odeio exatas, que isso fique claro!) . Mesmo na aula, eu ficava pensando em Luana, não ‘apaixonada’, mas a razão de ela ter vindo falar comigo. Eu não sei exatamente o que eu tinha que chamou a atenção de alguém tão bonita (sim, ela era assaz pulcra. Seus cabelos eram castanhos e lisos, até a altura dos ombros, e pelo o que ela me disse mais a frente, sua família era holandesa), mas realmente a personalidade silenciosa e a forma de presença dela me chamou a atenção.
Neste dia eu voltei para casa um pouco mais tarde, fiquei esperando Luana na porta do colégio para tirar a limpo minha curiosidade, aquilo não entrava fácil em minha mente. Após meia-hora ao término das aulas, me retirei para casa, em passos lentos e levemente distraída em meus pensamentos, e sem dúvida havia chegado a conclusão que ela tinha algo de diferente.
Quando cheguei em casa, estava tudo normal, exceto que minha mãe tinha pedido pizza antes de eu mesma sugerir (acho que minha é psíquica. Ela sempre sabe do que eu gosto!), e ela não era tão chegada em massas, sempre me aconselhando a viver de folhas (ela é uma vegetariana assídua, só você vendo), mas algo no rosto dela demonstrava certa felicidade. Ela me recebeu bem, e fomos a mesa assim que a pizza chegou. Degustamos e conversamos, comentei da Luana e ela disse que era ótimo eu fazer amizades um pouco parecidas comigo, e ela não se demorou muito em dizer o motivo de sua felicidade: havia sido promovida à gerência do banco onde trabalhava, e comeria até mais do que uma pizza para comemorar. Após a janta, eu peguei meu DS e me sentei de frente para a TV para acompanhar a novela com minha mãe, eu estava mais interessa no jogo, mas o barulho da novela tirava aquele tédio de achar uma Feebas já que eu ficava mais presa à TV do que ao jogo.
Após a novela, minha mãe havia ido lavar a louça e eu fiquei acompanhando a Grande Família (não sou fã da Globo, mas estava servindo para me desconcentrar do jogo), e repentinamente senti um frio na espinha quando olhei para trás, eu ia perguntar a minha mãe se ela poderia me deixar dormir um pouco mais tarde para eu tentar achar a maldita Feebas, mas era claro que eu recebi um não pois era dia de semana e de manhã eu deveria estudar um pouco antes de ir a escola, ela achava que assim eu fixaria a matéria aprendida e não precisa perder tanto tempo em estudos LONGOOOS nas vésperas das semanas de provas.
Nesse dia eu tomei meu banho, me ajeitei e puxei minha cama (durmo com minha mãe). Era normal tudo o que eu fazia, exceto que Luana me perseguia vezou outra na mente, instigava minha curiosidade. Antes de dormir eu passei minha Dragonite para a Poke-Walker para amanhã levar ela para o colégio. Me abracei com um travesseiro extra como sempre faço, e dormi tranqüila, até o momento do sonho...
O tal sonho era composto das partículas do meu dia atual, mas tinha algo estranho. O tempo todo em que eu revivi meu dia, eu pude perceber que Luana me seguia atrás, bem relaxada e algumas vezes parando para olhar em volta. Em momento algum eu percebi que quando olhava curiosa para os locais, estava acompanhando a figura de Luana com os olhos até chegar em casa quando ela se despediu e correu para o outro lado da rua. Eu não interagia com ela, era estranho, e até o momento do calafrio havia sido sem Luana, mas quando senti o calafrio pude ver algo se mexendo atrás de mim muito rapidamente, não tinha massa e se assemelhava a uma nuvem de algodão transparente, e se dirigia para a saída da minha morada. Eu acordei em um grito mudo e minha mãe estava atrás de mim, ajoelhada em um abraço. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e ela me perguntava “O que foi, L4m?” várias vezes, até que eu beijei o rosto dela por sobre meu ombro e respondi que foi apenas um pesadelo.” Ela me puxou para a cama dela e abraçada comigo, permitiu que meu sono seguro retornasse.
Na manhã seguinte eu acordei mais tarde do que de costume, tinha sido por causa do pesadelo. Me levantei da cama de minha mãe e caminhei ainda não-desperta até a cozinha, onde ela já arrumada preparava meu café da manhã e almoço para mais tarde. Ela como sempre caprichava no café da manhã com frutas cortadinhas e suco, nesse dia foi uma maça em triângulos que deve ter dado um baita trabalho e um delicioso suco de laranja feito da poupa. Eu comi sem demorar, e já estava com o DS na mão caçando minha Feebas, que apareceu mais rápido do que eu imaginava, se não me engano no terceiro ou segundo encontro que eu tive logo que liguei o portátil. Era fêmea como eu queria, e com minha Nuzleaf fui enfraquecendo pouco a pouco, até que para ter certeza capturei com a ultra bola. Foi difícil, mas eu finalmente consegui!
O tempo se passou e estava indo para a aula, concentrada nas músicas do meu DS que eu usava como Mp3 com a Moonshell. Queria ficar desconcentrada daquilo tudo, principalmente porque o pesadelo ainda havia me abalado demais, estava com medo de ficar sozinha em casa no escuro, e até hoje lembro-me da bronca que minha mãe me deu por deixar todas as luzes acesas, mas isso é mais para frente.
Cheguei na escola e fui recepcionada por um grupo de meninas que me puxaram para um cantinho mais afastado do ‘fuzuê” e me perguntavam se eu estava bem ou triste, se era comum eu ficar sozinha, se precisava conversar. Poderia chamá-las de loucas, mas o semblante preocupados dela, realmente me convenceu de que se preocupavam comigo. Com um sorrisinho tímido, eu me encolhi como uma criança encarando algo novo com receio, e conversei com elas sobre quem eu era, e pelo incrível que pareça elas me adoraram. Achavam-me inteligente, e também uma boa pessoa para se conversar, mas agiram estranha quando perguntei da Luana e dei uma descrição básica dela, negando conhecê-la, mas cortando o clima logo em seguida para me introduzir no ciclo de amizades. Não esperava algo assim, ainda mais de alguém de outra turma. Era a primeira vez em 3 meses que meu dia inteiro estava perfeito, se não fosse pelo pesadelo, seria o melhor do ano inteiro!
No recreio, eu me sentei onde havia me encontrado com Luana, e aguardei por alguns 5 minutos quando ela me chamou para um lugar mais afastado ao passar na minha frente. Eu me levantei e a segui, ela era sempre tão misteriosa e silenciosa, mas tão marcante a ponto das pessoas se afastarem do caminho dela sem ela abrir aboca para que isso ocorresse, acreditei que ela era tão popular que as pessoas tinham medo de errar com ela e saírem na pior. Ela me levou para o auditório, que tinha alguns alunos do horário anterior. Antes que eu pudesse perguntar ‘O que fazemos aqui?”, ela me empurrou para sentar-me na cadeira e tomou outro acento ao meu lado, ligando seu DS com um sorrisinho contente estampado nos seus lábios. Ao ver aquilo, não pude questionar qualquer atitude dela, ela estava tão inocente tentando ser minha amiga naquele silêncio que eu gostava, que eu nem sabia como retrucar para repreendê-la. “Eu também jogo... eu gostaria. Poderia me ensinar ser uma boa treinadora?”, a minha resposta imediata foi “SIM!”, ajudei-a no início enquanto conversávamos. Sua família era holandesa, ela gostava de garotas e adorava as franquias da Nintendo, principalmente Pokemon, porém nunca levou jeito. Eu não esperei muito para convidá-la para ir à minha casa após a aula, e ela concordou, queria que queria ser forte para competir comigo nas futuras versões de Pokémon, éramos rivais saudáveis daquele momento em diante.
Esquecida do meu sonho e minhas dúvidas, após a aula caminhei com Luana até minha casa, e estranhamente minha mãe não havia chegado e nem ligado. Bom, era sexta-feira, talvez ela tenha saído com os amigos. Aproveitei esse tempo inteirinho com Luana, e até rimos juntas vendo alguns blogs na internet. Às 10, Luana se levantou e beijou meu rosto, dizendo que precisava ir, mesmo estando tarde ela disse que não havia problema e estava acostumada a sair a noite. Levei-a até a porta e senti novamente aquele calafrio, e em um salto sai de casa só de imaginar aquela imagem sendo vista por mim! Fiquei na porta esperando minha mãe voltar, logo meia-hora depois.
Ela estava com as chaves em mão e olhou para mim meio aborrecida “Mocinha, era para está em casa” ela disse, eu nem pude responder, preferi falar junto dela enquanto ela me explicava que havia comemorado com um amigo do banco a sua gerência. Não pude ficar brava com ela, mesmo de barriga vazia, ela merecia tamanha felicidade. Comentei que a Luana esteve em casa, e ela disse que imaginava que eu não estaria sozinha por tanto tempo depois do susto, que logo virou assunto. Ela passou a mão em meus cabelos negros e lisos, e me confortou mostrando que aquilo poderia ser meu medo de relacionar-me com as pessoas novas. E quem iria questionar sua própria mãe naquele momento de felicidade dela?
Dias e dias se passaram, e Luana e eu nós tornamos amigas, e 2 meses depois namorada. Ela preferia manter nossos encontros afastados dos olhos alheios, pois era tímida mesmo ostentando uma pose tão confiante. Não chegamos a praticar coisas mais íntimas, mas nossos romances eram algumas vezes intensos demais, e me tiravam o fôlego. Nesse tempo eu fiz amizades, e saia para me divertir. Íamos em festas, os meninos me desafiavam em vídeo-game, e minha mãe também parecia viver um romance com aquele amigo da sexta-feira. A vida estava perfeita, não tinha do que reclamar. Ah! E lembra-se do Feebas? É uma Milotic que eu usei por muito tempo na Platinum! Coloquei o nome dela de “Luana”, assim como a mascote de minha amada era “L4M”, uma Weavile.
Faltando-se 2 meses para acabar o ano, Luana e eu ainda tínhamos um namoro escondido. Eu achava que minha mãe iria me matar, e ela achava que o pai dela faria esse serviço. Minha mãe já tinha comprado até um PlayStation 3 para eu jogar com Luana, que realmente não levava jeito para coisa. Ela não havia conhecido minha mãe ainda, eram demais desencontros, pois sempre que ela saia, minha mãe aparecia 10 minutos depois me contando todas as novidades antes que eu pudesse falar de Luana, que virava um assunto rápido antes de dormir já que nosso relacionamento tirava boa parte do tempo.
Antes de dormir, eu me levantei e fui falar com Luana para aparecer cedinho. Um homem atendeu, e disse ‘quer deixar recado?’. Eu disse para a ‘Lu” aparecer de manhã para almoçar conosco, era uma amiga dela. Ele disse que passaria o recado e eu fui em direção ao quarto, e senti meu olhar desviar-se para a sala escura quando vi algo sentado no sofá... era branco e amorfo, um grito fugiu da minha boca como se tivesse sido expulso em uma explosão, eu sou o ápice do medo e depois de tanto creepypasta, bem, eu tinha uma idéia do que podia ser e não queria ficar para ver o que ele faria. Minha mãe me pegou no colo e saiu de casa correndo, enquanto eu arfava em busca de ar após o berro que deve ter durado um bom tempo. “O que foi, L4m? Você teve outro pesadelo? ISSO ESTÁ SE TORNANDO CONSTANTE!” e ela desesperada proferia cada palavra olhando em meus olhos, e agora o ‘constante havia me deixado com muito medo “Quantas vezes eu acordei assim?”, e ela respondeu me colocando no chão “Desde aquele dia... A diretora disse que você fica conversando sozinha, dorme na aula e discute quando tentam lhe acordar.”. Não podia ser... eu passava o tempo todo com Luana e prestava atenção na aula! E descordei e expliquei para minha mãe, que riu baixinho e concordou com a cabeça com tudo o que eu dizia, levando-me para deitar com ela novamente.
No dia seguinte, bem cedo um barulho me acordou. Olhei para o lado e minha mãe não estava, então me levantei e fui até a cozinha. Um rapaz estava conversando com ela e compartilhando o café da manhã. Minha mãe olhou para mim com lágrimas nos olhos e imediatamente me abraçou ‘Finalmente... achei que teria que levá-la ao médico!”, e eu não entendi bulhufas. Abracei ela e afaguei os cabelos dela, perguntando-me quem era o homem na mesa. Ela me apresentou o homem, e ele tinha o sobrenome de Luana. Me sentei a mesa e fiquei olhando a porta, provavelmente aquele senhor era o pai dela. “É o namorado da mamãe, ele se chama WX (Nome fictício também)”. Ele lembrava Luana vagamente, principalmente naqueles olhos caramelos intensos e o formato do nariz, se não fosse o pai dela, com certeza era parente não só pelo sobrenome.
Quando pensei em mencionar sobre Luana, a campainha tocou. Eram minhas amigas da escola, que aflitas perguntaram se eu estava bem. Eu olhei para elas, e uma delas parecia está com o cabelo levemente maior a franja. Mas entre tantas perguntas, não tive tempo de pensar em responder sequer alguma, minha mente estava muito cansada por algum motivo, talvez eu estivesse doente ou pegando algum resfriado.
Convidei todas para entrarem e compartilhamos o café sem tocar no assunto ‘Luana’, mas eu aguardava minha amada com os olhos na porta. Elas não comentavam nada fora do normal, e o assunto da hora foi música, o estilo de musical delas variava bastante do meu que sou menos eclética e dou preferência a músicas eruditas, elas eram as adolescentes típicas: Lady Gaga, Justin Bieber... o assunto se desenrolou até eu decidir tomar banho, saindo mais cedo do que de costume e ligando meu DS para colocar a música, mas a tela da Bios se iniciou, e tudo começou a ficar perturbador... quando eu tive a visão foi sexta-feira, e eu estava indo para a escola em uma segunda! Eu deixei meu portátil ir ao solo, e levei as mãos à cabeça. Olhei para os lados e via minhas amigas se aproximando de mim, falando alguma coisa a qual eu não ouvia devida minha atroz enxaqueca que lembro-me ter me levado ao desfalecer no meio da rua.
Meus olhos se abriam no hospital de noite, minha mãe estava dormindo na poltrona junto com ao WX, que me observava preocupado. Ao outro lado da maca, Luana tocava meus cabelos, e sorria ao ter visão dos meus orbes refletindo-se no dela. Silenciosa, meiga... era impossível de ela não ser a Luana que eu conhecia. Esqueci de minha mãe e o homem na sala, e me sentei na cama, roubando um apaixonado beijo dela que era retribuído com veemência, outro traço bem singular dela . “WX é meu pai, e acho que não era para eu estar aqui pela cara dele. “, meus olhos se viraram e eu olhei o homem pasmo me fitando, estava branco como um morto, mas respirando e tentando expor sua voz de alguma maneira. Eu sussurrei para ela “Não deveria saber que você me ama,e nós estamos juntas. Deve ter sido um choque.”. Logo ele se levantou e caminhou até a cama com passos lentos, e apertou o botão para chamar as enfermeiras. Luana se desesperou e saiu correndo do quarto, mas não cheguei ouvir a porta abrir ou bater, apenas quando os médicos entraram. WX falava que eu estava tendo alucinações, e eu relutava dizendo que era a filha dele que estava comigo. Minha mãe chorava com as mãos sobre o rosto, e uma picada no braço me levou adormecer novamente sem relutância.
Haviam se passado cinco dias, e Luana aparecia sempre escondida e quando os dois estavam dormindo. Corremos pelos corredores sem sermos vistas, brincamos nos outros quartos e até conversamos com os idosos que estava doentes, eles entediam Luana e eu, e procuravam nos ver mais vezes. Se Luana fosse minha loucura, eles também estavam loucos, o que me deixou convencida de que ela era real e gerou um ódio dentro de mim por ele ter feito aquilo com ela sem motivo algum, me chamando de louca ainda por cima.
No sexto dia, eu recebi alta, parecia ter sido uma gripe forte que tinha gerado alucinações (até parece). E dessa vez eu havia me decidido em ser uma mulher com Luana, mas na casa dela já que minha mãe ficaria em casa o sábado todo. Quando cheguei em casa já me preparei como jamais havia me preparado antes. Corria para ficar o dia inteiro com minha amada, e avisei a minha mãe que talvez fosse dormir por lá. Ela não descordou, e até achou bom eu não guardar rancor de WX.
Chegando na casala dela, fui recebida pela minha amorosa Lu. Corremos pela casa entre beijos, trocamos juras, e até encostamos em partes de nosso corpo que não havíamos feito antes, até o momento em que nós tornamos uma. Eu amava ela, e nada me dava medo naquele instante. Fizemos aquilo em um quarto vazio onde paramos, ele ficava de frente para a luz do fim da tarde e esquentava o assoalho onde estávamos.
Após duas horas sendo um casal adulto, a porta se abriu e estava o pai dela com a aparência furiosa. Ele olhou para mim e foi andando em minha direção, enquanto nós duas nos afastávamos com medo, e ele me agarrava pelo braço semi-nua, e Luana pedia clemência. “O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO, SUA DEPRAVADA!?” ele me carregou escada abaixo, e eu liguei para a minha mãe entre choros. O homem estava furioso, e me jogou no sofá sentada, sentando-se na mesa de centro em minha frente com lágrimas nos olhos, arremessando um porta-retrato em mim com a foto de Luana e ele em um parque florestal com alguns animaizinhos. “O que você quer, fazer comigo? Acha que eu não sofri tentando esquecê-la?”. ESQUECER A PRÓPRIA FILHA? Em um momento de fúria eu ajeitei minha roupa pendida no corpo e gritei com ele “COMO ESQUECER SUA FILHA QUE ESTÁ AO SEU LADO? ESTÁS MALUCO?!”. Os olhos dele se arregalaram e ele ficou pálido. Se levantou irritado e foi até uma gaveta, trazendo consigo um papel que atestava o óbito de Luana por suicídio, três garotas haviam a magoado por muito tempo até ela não resistir mais. Meus olhos se voltaram para o lado direito e eu vi Luana com um sorriso sádico nos lábios, seus olhos entreabertos e com as pupilas negras com o ébano. Eu tentava me afastar, mas ela se aproximava, e só pude ver o pai dela me olhando apavorado e com um grito me pegou pela cintura, correndo para fora de casa enquanto Luana ria e com seu corpo etéreo atravessa as portas quem eram fechadas no curto trajeto.
Fora do recinto, minha mãe aparecia com as três amigas que me acompanharam logo após Luana, elas gritavam só de me olhar, assim com minha mãe. O homem atrás de mim me soltou no chão apavorado, e quando me vi, pude entender. Estava ficando molhada como se tivessem virado um balde em mim, minha pele ia ficando roxa e a respiração cada vez mais difícil de se manter. As palavras “Você me traiu por minhas assassinas” começou a percorrer o chão em sangue e água, e não demorei muito para sentir a dor dos meus músculos contraindo em uma câimbra absurda, até cair no chão sem respirar. Ninguém se aproximava de mim, exceto Luana que chorava melancólica “me amava... ficava comigo... mas nunca estranhou elas virarem o rosto quando você falava de mim! Você sabia! L4m, sinta... sinta...”. Meu coração parecia que ia implodir, sentia o gosto da água escapando da minha garganta para fora de minha boca, saindo pelos meus olhos e nariz, enquanto eu me afogava em um choro silencioso.
Repentinamente tirei forças para me sentar e apontei em direção de minha figura materna a mão, que imediatamente viera me busca com sua coragem. Quando ela me puxou, Luana olhou para as próprias mãos e sorriu para mim novamente daquela forma maquiavélica: “Pense bem em quem você confia, l4m... os mais próximos, são aqueles que te matam pouco a pouco.”. Cuspiu a última rajada de água e tentei buscar Luana com minhas mãos, mas minha mãe me agarrava. Minha amada sumia diante sem explicação, ou forma. Desde esse dia eu larguei tudo, todos. Não consigo confiar em minha sombra, achando que pode ser Luana. Pokemon me lembra ela, e é algo que evito a tudo custo fazer: preservar memória de Luana.
Esses dois anos tratei minha misantropia, hidrofobia, pesadelos, e o pior dos meus problemas: ilusão. Ninguém acreditaria em nossas palavras, consideram uma vez ‘histeria em massa’. Minha mãe largou WX, que se mudou de cidade após o evento. Ainda sinto algumas noites um toque úmido em meus cabelos, e acordou com meus lábios molhados, mas sei que isso não é real... os médicos dizem.
Não fui eu que fiz! Fonte? Ironicamente: Pokémon Mythology